Mundo Negro

CPI sobre violência contra a juventude negra

A coleta de assinaturas iniciou na manhã deste domingo (1), durante a posse dos(as) novos(as) parlamentares

No último domingo (1), a bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados iniciou coleta de assinaturas a fim de instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a violência contra a juventude negra no Brasil. Na data, ocorreu também a posse dos parlamentares que irão integrar a Câmara pelos próximos quatro anos.

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A ministra da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, fez-se presente na posse dos novos parlamentares e reuniu-se com o deputado federal Vicentinho (PT/SP), líder do PT na Câmara e primeiro negro a tornar-se líder da bancada do partido.

O encontro incluiu conversas referentes às perspectivas e projetos para a nova legislatura e a outras questões ligadas à pauta da igualdade racial, como a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) 3.239 que questiona a constitucionalidade do Decreto 4.887, de 2003, que regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras quilombolas.

A ministra saudou o deputado pelo novo mandato e comprometeu-se em compartilhar a agenda legislativa da SEPPIR para o ano de 2015. Vicentinho também parabenizou a ministra pelo cargo, e afirmou que pretende estreitar as relações do seu mandato com o órgão de igualdade racial.

 CPI sobre violência contra jovens negros

A proposta da CPI sobre a violência contra a juventude negra, apresentada à Câmara no início desta legislatura via requerimento do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), é apurar as causas, razões, consequências, custos sociais e econômicos da violência, morte e desaparecimento de jovens negros no Brasil.

De acordo com o Plano Juventude Viva, coordenado pela Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), Secretaria-Geral da Presidência da República e Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), os homicídios são a principal causa de morte de jovens de 15 a 29 anos no Brasil e atingem especialmente jovens negros do sexo masculino, moradores das periferias e áreas metropolitanas dos centros urbanos.

Fonte>: Coordenação de Comunicação da SEPPIR

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