Sandra Regina Monteiro, a mulher feita de refém em um ponto de ônibus na Avenida Paulista, em São Paulo, na tarde da segunda-feira (9), contou no programa Encontro com Patrícia Poeta, da TV Globo, o que pensava no momento do sequestro, enquanto estava em um posição vulnerável, sendo ameaçada com uma faca.
“Teve uma hora em que eu pensei assim: ‘eu, com tanta coisa para fazer, parada aqui’. Aí o ônibus que eu tava esperando passando e ela me pressionando. Falei: ‘Ai, não acredito'”, relatou nesta terça-feira. Ela havia acabado de sair da aula de pilates e estava a caminho de uma sessão de acupuntura em Taboão da Serra.
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A vítima estava aguardando o transporte público quando foi abordada por outra mulher. “De repente, eu senti um peso no meu ombro porque, como ela é mais baixa que eu, ela me deu um mata-leão e, com o outro braço. ela pôs a faca na minha jugular. E aí, ela pedia para eu ligar aqui para a Globo”, contou.
Como a vítima não tinha celular, a sequestradora mandou que ela pedisse para outras pessoas no ponto fazerem a ligação. Os pedestres então simularam ligações, enquanto na verdade, acionavam a polícia. Após chegar ao local, a Polícia Militar iniciou uma negociação com a criminosa, e a Avenida Paulista foi interditada em ambos os sentidos para evitar maiores complicações.
Sandra ficou preocupada quando os PMs chegaram porque a mulher ficou ainda mais agitada. “Ela dizia que conhecia os policiais e não aceitava negociação nenhuma”, contou. Mas ela continuou se mantendo calma durante toda a situação. “Enquanto ela estava esbravejando aqui, eu tava olhando, rezando pra Deus, pedindo para ele, porque só ele nessa hora para dar sabedoria para eles e tranquilidade para mim”.
Após 40 minutos, policiais conseguiram imobilizar a mulher com uma arma de choque e libertar a vítima. Ela foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vergueiro.
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