Mais um caso de racismo foi mostrado para a população brasileiro, chocando como, mais uma vez, a vítima foi tratada de forma desrespeitosa pelos acusados, que ainda não foram ouvidos pela polícia.
As agressões aconteceram na manhã do último dia 18. Os autores do ataque são o empresário Jhonnatan Silva Barbosa e a dentista Ana Paula Vidal, moradora do mesmo prédio de onde Gabriel da Silva Nascimento se mudou após o episódio. Recepcionista de um banco, o jovem estava no carro que comprado há poucos meses e se preparava para sair rumo a uma confraternização do trabalho.
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Gabriel é derrubado, alvo de chutes, pisões e tapas em uma sessão de espancamento que dura quase três minutos. Ana Paula chega a colocar os joelhos na barriga do jovem, enquanto Jhonnatan pisa em seu pescoço. Enquanto a câmera flagra o ocorrido, o jovem disse, logo depois, que achou que iria morrer no momento em que ela manda o Jhonnatan pisar no pescoço dele.
“Eles pisam no pescoço do Gabriel, depois se ajoelham sobre o pescoço dele. Em um terceiro momento, tem um mata-leão. Então tem um foco nas vias respiratórias. Em nenhum momento eles param, eles são detidos. Ali, tecnicamente, foi uma tentativa de homicídio”, explica o advogado Marlon Reis, que foi chamado pelo Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos (CDVDH) de Açailândia para assumir a defesa de Gabriel no processo.
A Delegacia de Açailândia, município maranhense a 567 quilômetros da capital São Luís, deve concluir até a próxima semana o inquérito sobre as agressões ao jovem Gabriel, de 23 anos. O Ministério Público também deve entrar com acusações para os agressores.
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