Funcionários da Revolt, empresa de mídia fundada por Diddy, se tornam proprietários após rapper vender participação majoritária

Além das consequências à sua reputação, as acusações contra Sean ‘Diddy’ Combs estão se desdobrando em mudanças para as empresas que ele fundou. De acordo com a CBS, nesta terça-feira, 4, Diddy vendeu sua participação majoritária na Revolt, empresa de mídia e rede de televisão que ajudou a fundar em 2013.

A empresa comunicou que seus funcionários agora formam seu maior grupo de acionistas: “Hoje, estamos muito orgulhosos da transformação que nossas equipes experimentarão à medida que deixarem de ser funcionários para se tornarem proprietários do negócio que estão ajudando a construir”, disse o CEO, Detavio Samuels. Em um comunicado, um porta-voz da Revolt também afirmou que a companhia continuará sendo de propriedade e operada por pessoas negras.

Combs, que criou a Revolt para capacitar e contar as histórias da comunidade negra, deixou a presidência da Revolt em novembro do ano passado. Desde novembro do ano passado, Sean ‘Diddy’ Combs enfrenta uma série de alegações graves que colocaram em risco o extenso portfólio de negócios que ele construiu na carreira pública. O então magnata da mídia foi acusado pela ex-namorada Cassie Ventura de agressão sexual e, recentemente, um vídeo divulgado na internet mostra Diddy agredindo Cassie no corredor de um hotel. Outras oito ações civis pesam sobre ele e uma investigação federal deve levá-lo a júri nos Estados Unidos.

De acordo com fontes da CNN, os investigadores notificaram possíveis testemunhas de que elas podem ser chamadas para depor perante o grande júri federal em Nova York. A convocação de indivíduos que entraram com ações civis contra Combs representaria uma escalada significativa na investigação federal em curso, que envolve Diddy.

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