
Após defender Claudia Leitte das acusações de racismo religioso por alteração na letra da música “Caranguejo”, o cantor Carlinhos Brown voltou a causar polêmica ao reforçar o seu posicionamento no tradicional Arrastão da Quarta-feira de Cinzas, em Salvador.
“É de extrema importância o que o axé está dizendo nesse momento: que só existe uma raça, que é a humana. Não existe a ideia de que tem uma raça e que tem outra, não existe uma raça que seja maior que a outra porque só tem a raça humana, vigiada pelos extraterrestres, que são espíritos de luz que querem nos conduzir a momentos de crescimento humano”, disse Brown nesta quarta-feira (5), que foi alvo de críticas nas redes sociais.
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Durante a folia, o cantor convidou Claudia Leitte para participar da abertura da festa na semana passada, que foi recebida com vaias por parte do público.
A polêmica envolvendo a cantora teve início quando ela alterou um trecho da música “Caranguejo”, substituindo a palavra “Iemanjá” por “Yeshuá” — termo que significa Jesus em hebraico. A mudança gerou ampla repercussão negativa na web.
No último sábado, 1º de fevereiro, no circuito Dodô (Barra-Ondina), Carlinhos Brown realizou seu tradicional padê, um ritual simbólico de abertura de caminhos abertos para o desfile e também refletiu sobre a influência da miscigenação no desenvolvimento do Axé Music, que celebra 40 anos em 2025.
“É a partir do que Dodô e Osmar criam que todas essas potências se evidenciam, até a chegada dos 40 anos do Axé. Embora saibamos que foram os negros os primeiros a sair nas ruas, foi a miscigenação que ordenou uma nova visão de Brasil e uma nova visão de Bahia. Quando falo isso, estou dizendo que esse é um país diferente, que se identifica por um só caminho, que é a raça humana, e depois as etnias”, falou.
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