
O escritor Raphael Montes, responsável pelo sucesso da novela “Beleza Fatal”, primeira produção original da Max, revelou detalhes sobre o processo criativo do último capítulo da trama, que chega ao fim nesta sexta-feira (21), às 20h. Em entrevista recente ao podcast “Um Milk-Shake Chamado Wanda”, Montes contou que a atriz Camila Pitanga, intérprete da icônica vilã Lola, não apenas sugeriu mudanças no roteiro, mas também participou ativamente da construção da cena final em um encontro especial.
Segundo o autor, Pitanga entrou em contato com ele para falar sobre suas opiniões sobre o desfecho da personagem. “Ela me ligou e falou assim: ‘Rapha, cara, não acho que essa cena está do jeito que tem que ser’”, revelou Montes. A partir daí, os dois decidiram se encontrar pessoalmente para ajustar a cena. “Fomos juntos para a praia e escrevemos o final lá. Foi uma experiência incrível, de muita troca e criatividade”, contou o autor.
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Montes destacou a importância da colaboração de Camila Pitanga no processo. “Construímos juntos a cena. E essa intimidade, essa troca, você só consegue tendo esse tipo de relação. Ela até comentou: ‘Cara, eu nunca tive isso com os autores’. Ou seja, foi uma construção coletiva, o mérito não é só meu”, afirmou.

O autor também elogiou a atuação de Pitanga, descrevendo Lola como uma “gênia absoluta” e ressaltando a capacidade da atriz de transitar entre a malícia da vilã e a doçura que demonstra fora das câmeras.
A novela, que estreou em janeiro, acompanha a jornada de Sofia (Camila Queiroz), uma jovem que vê sua vida virar de cabeça para baixo após a prisão injusta de sua mãe, causada pela prima Lola. Sem rumo, Sofia é acolhida pela família Paixão, liderada pela matriarca Elvira (Giovanna Antonelli), que enfrenta a tragédia de ter a filha Rebeca hospitalizada após uma cirurgia plástica malsucedida.
A trama explora temas como vingança, justiça e redenção, enquanto Sofia e a família Paixão buscam respostas e reparação pelos crimes cometidos contra eles. No entanto, o reencontro da protagonista com um amor de infância coloca tudo em perspectiva, levando-a a questionar suas escolhas e descobrir que a justiça pode ter um preço mais alto do que imaginava.
Sobre a possibilidade de uma continuação, Montes foi enfático: “A história acaba como tem que acabar. Não fiz pensando em continuar, não tem gancho, não tem nada, é lindo”.
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