O ator e cantor Billy Porter, conhecido por seu trabalho na série “Pose”, além de sua presença icônica nos red carpets, participou de um bate-papo exclusivo na Soho House, em São Paulo, na última terça-feira, 27. No evento, mediado pela jornalista, Luiza Brasil, e que abordou temas como carreira, arte e desafios pessoais, o artista lembrou o apoio que recebeu de sua mãe mesmo quando a igreja que ela frequentava orientou que ela rejeitasse o filho por ser gay.
Um dos momentos mais marcantes da conversa foi o relato emocionado de Porter sobre sua mãe e o impacto de sua luta pela aceitação em uma sociedade marcada pela intolerância contra pessoas LGBTQIAPN+. Criado em um ambiente religioso, Porter revelou que sua mãe enfrentou pressões da igreja para rejeitá-lo devido à sua orientação sexual. “Ela lutou pela igualdade, lutou para compreender. Ela cresceu na igreja e era a única coisa que conhecia, então teve um filho gay e a igreja lhe disse para rejeitar essa criança. Mas ela me escolheu. Ela escolheu o amor incondicional, escolheu o que Jesus faria”, compartilhou o artista.
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Além de falar sobre sua infância e os desafios da homofobia, Porter também aproveitou a ocasião para anunciar uma mudança importante em sua carreira musical. A partir de agora, ele usará o nome artístico Black Mona Lisa para suas produções musicais, reservando o nome Billy Porter para outros projetos. O artista explicou que essa decisão foi motivada pela necessidade de navegar nos algoritmos das plataformas de streaming, que, segundo ele, não conseguem abarcar toda a complexidade de sua arte.
Na ocasião, o artista norte-americano apresentou singles de seu segundo EP, Black Mona Lisa Volume 2: The Cookout Sessions, que reflete seu mergulho na identidade negra. “A Monalisa é considerada clássica. Ela é passado, presente e futuro. Este é o legado que eu quero”, declarou.
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