
Recentemente, a capital paraense foi mencionada na lista das 15 cidades com as cenas gastronômicas mais tentadoras do mundo pela revista Lonely Planet. Belém é a única representante brasileira, ficando em sétimo lugar.
A publicação destaca a riqueza da gastronomia belenense, marcada pela biodiversidade e pela mistura de influências indígenas, africanas e portuguesas. Segundo o guia, comer em Belém é experimentar “uma explosão de história, ciência e arte”.
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Entre os pratos que chamaram a atenção estão clássicos como a maniçoba, o pato no tucupi e o tacacá, todos preparados com ingredientes típicos da região, como jambu, tucupi e folhas de mandioca brava.
O Mercado Ver-o-Peso na cidade é parada obrigatória. De frente para a baía do Guajará, reúne bancas com temperos, frutas e pratos prontos servidos ali mesmo, por vendedores que mantêm viva a tradição gastronômica local.
O reconhecimento vem em boa hora, já que Belém se prepara para sediar a COP30, conferência da ONU sobre o clima, em novembro de 2025. Mais do que sabor, a gastronomia local se firma como vitrine da cultura, da economia criativa e da sustentabilidade na Amazônia.
A capital paraense já vinha se firmando como referência no assunto: em 2015, foi nomeada Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco. A escolha reconhece o uso sustentável de produtos da floresta e a valorização dos saberes tradicionais da região amazônica.
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