Fazendo valer a máxima de que não basta ser contra o racismo, tem que ser anti-racista, o monstro da atuação Joaquin Phoenix, aproveitou seu momento ao ganhar o BAFTA (“Oscar” Britânico) de Melhor Ator, por sua atuação em Coringa, para criticar a falta de diversidade na premiação, que aconteceu na noite de domingo (2).
Durante seu discurso, o ator que é um dos favoritos ao Oscar na mesma categoria se disse em “conflito” em relação ao reconhecimento do seu talento por meio da premiação. “Acho que enviamos uma mensagem muito clara às pessoas de cor de que elas não são bem-vindas aqui”, disse ele, que errado não, está.
Notícias Relacionadas
“Razões Africanas”: documentário sobre influências da diáspora africana no jongo, blues e rumba estreia em novembro
Canal Brasil celebra Mês da Consciência Negra com estreia de longas, documentários e entrevistas exclusivas
Confira o discurso:
“Eu me sinto em conflito (ao receber esse prêmio), porque muitos dos meus colegas atores que merecem não têm o mesmo privilégio. Acho que enviamos uma mensagem muito clara às pessoas de cor de que elas não são bem-vindas aqui. Não acho que alguém queira um folheto ou tratamento preferencial. As pessoas só querem ser reconhecidas, apreciadas e respeitadas por seu trabalho. Esta não é uma condenação hipócrita, eu sou parte do problema, temos que fazer um trabalho duro para realmente entender o racismo sistêmico. Penso que é a obrigação das pessoas que criaram e perpetuam e se beneficiam de um sistema de opressão serem as mesmas que vão desmantelá-lo. Isso é da nossa conta”.
Joaquin Phoenix accepts his Leading Actor award for his performance in @jokermovie #EEBAFTAs #BAFTAs pic.twitter.com/1nK49CjrJo
— BAFTA (@BAFTA) February 2, 2020
Phoenix merecia também o prêmio de sensatez.
Notícias Recentes
“Razões Africanas”: documentário sobre influências da diáspora africana no jongo, blues e rumba estreia em novembro
Canal Brasil celebra Mês da Consciência Negra com estreia de longas, documentários e entrevistas exclusivas