Na História recente da humanidade, o papel da mulher negra foi sempre o de servir. Seja como escravizada no passado, seja como doméstica, chefe de família, mãe e esposa, nos dias de hoje. Um dos resultados perversos disso é que estamos morrendo a cada dia mais por doenças facilmente detectáveis, como diabetes por exemplo.
Ao notar a morte precoce de amigas e entes queridas, todas mulheres negras com menos de 65 anos, as americanas T. Morgan Dixon e Vanessa Garrison iniciaram um movimento que hoje se tornou o maior projeto sem fins lucrativos com foco na saúde da mulher negra: o GirlTrek.
Notícias Relacionadas
Met Gala 2025 reúne Pharrell, LeBron e Hamilton e nomes da moda e cultura
Pesquisa revela que 70% das mulheres negras se sentem pressionadas a alisar o cabelo
Por meio de um site, as afro-americanas podem se cadastrar e se juntar a um grupo de mulheres negras que caminham próximo a sua residência ou local de trabalho.
“Nós estamos comprometidas a nos curar, a amarrar nossos cadarços e andarmos até a porta da frente, todos os dias, pela nossa cura total e transformação da nossa comunidade, porque nós entendemos que nós estamos conectadas ao passado, ao movimento dos direitos civis como nunca antes, e ao mesmo tempo enfrentamos problemas de saúde como nunca antes” , explicou T. Morgam Dixon, durante uma conferência TED em Abril deste ano.
De acordo com dados mostrados na apresentação, as mulheres negras americanas são as que morrem mais e mais rápido de doenças relacionadas a obesidade e que podem ser prevenidas. Nos EUA 82% das mulheres negras estão acima do peso e 53% apresentam índices que correspondem a obesidade. Todos os dias, cerca de 167 mulheres negras morrem de doenças cardíacas, um número maior do que mortes por armas de fogo, tabagismo e HIV somados.
O que você tem feito pela sua saúde ultimamente? Que tal se inspirar e fazer algo parecido com suas amigas, familiares ou colegas?
Saiba mais sobre o Girl Trek:
http://www.girltrek.org/
Notícias Recentes
Lançamento de “Aspino e o boi” leva memórias quilombolas à literatura infantil
Novembro Negro | Seis podcasts e videocasts apresentados por mulheres negras para acompanhar