
Após ser acusado de fazer piada com a morte de Preta Gil, Leo Lins se pronunciou pela primeira vez sobre o caso. Em vídeo publicado no domingo (27), no YouTube, ele afirmou que teve suas falas distorcidas e tiradas de contexto pela imprensa.
“Essa semana, nós tivemos a perda da Preta Gil. Uma figura conhecida da música, dos blocos de carnaval, programas de televisão e, no meu caso, dos tribunais. Nós tivemos alguns processos. Pessoalmente, nunca tive problema nenhum com ela. Profissionalmente, eu fiz algumas piadas, e creio que ela teve os seus motivos para não gostar de mim”, iniciou.
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Segundo Lins, as últimas piadas sobre a cantora datam de dois anos atrás, quando Preta anunciou o diagnóstico de câncer de intestino. Ele afirmou que chegou a enviar uma mensagem à artista na época em sinal de apoio. “Minha figura pública é comediante. Eu faço piadas no local de fazer piadas. Sei que nem todas as brincadeiras são para todas as pessoas e, conforme eu disse no meu próprio julgamento, eu procuro tomar os cuidados para que elas não cheguem em quem pode se machucar com elas”, justificou.
O humorista também comentou que pensou em publicar uma homenagem à Preta, mas desistiu com receio de ser acusado de oportunismo. “Mas chegou num ponto em que falei: ‘Não posso ignorar’. Porque pegaram uma notícia de um mês atrás, feita de forma muito desleal e desonesta, sobre piadas escritas dois anos atrás, para agora publicar notas dizendo que eu estou fazendo piadas sobre a morte da Preta Gil, chegando a atribuir a mim uma fala com aspas, dizendo que eu falei ‘quem me processar vai pegar câncer e morrer’. Eu nunca disse isso. E nem fiz piadas sobre a morte da Preta Gil.”
Para finalizar o vídeo, Leo Lins enviou condolências à família da cantora, e decidiu encerra com uma nova piada. “Me despeço então com uma piada — para vocês que são meus fãs, e feita para vocês que não gostam de mim: fiquem tranquilos. A Preta Gil não vai mais me encontrar nem ouvir minhas piadas, porque ela está no céu e eu vou pro inferno.”
Em junho, Lins foi condenado a 8 anos e 3 meses de prisão, em regime inicial fechado, além do pagamento de multa. A Justiça o considerou culpado por praticar discriminação contra diversos grupos sociais, incluindo pessoas negras, com deficiência, nordestinos e outros.
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