O antropólogo Dagoberto José Fonseca, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), foi empossado no dia 24 de outubro como membro correspondente da Academia Angolana de Letras (AAL). A honraria reconhece sua extensa trajetória de pesquisa e cooperação com Angola, uma relação que Fonseca iniciou há mais de duas décadas.
Durante uma videoconferência organizada pela AAL, com o tema “Angola e Brasil: irmãos d’além mar”, Fonseca destacou a irmandade cultural entre os dois países. “Os escravizados trouxeram para o Brasil a cultura e a tradição dos reinos Ndongo e da Matamba, tornando-nos povos irmanados por valores civilizatórios”, afirmou.
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“Para além das similitudes na forma de pensar, de falar e de sorrir e da proximidade culinária, dança e música, há também entre nós processos políticos similares”, pontuou o antropólogo que possui uma carreira dedicada ao fortalecimento das relações entre Brasil e Angola desde 2002, quando a Universidade Agostinho Neto, maior instituição de ensino superior do país africano, buscou a colaboração da Unesp para apoiar a reconstrução nacional no período pós-guerra.
A nomeação o coloca ao lado de grandes nomes da literatura e da intelectualidade angolana, como David Capelenguela e Amélia da Lomba. Além de Fonseca, a economista Sônia Jorge também será empossada pela Academia Angolana de Letras (AAL).
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