Resistir mais de 17 horas andando em uma esteira, não foi levado em consideração por muitas pessoas que atacaram Aline Wirley, 41, ao vencer a prova do líder, na última sexta-feira (31), no BBB 23.
A equipe da ex-Rouge, se pronunciou neste final de semana nas redes sociais, expondo comentários racistas contra ela, por discordarem da forma que ela conduz o jogo. “Mucama” e “parece escravinha” foram alguns dos ataques sofridos pela cantora.
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“NÃO IREMOS TOLERAR qualquer tipo de ofensa, preconceito ou condutas desrepeitosas sejam elas quais forem. Nós do time Aline, estamos atentos a essas condutas e se preciso for acionaremos o jurídico para que medidas cabíveis sejam tomadas”, escreveram em um trecho do texto.
O ator e amigo Icaro Silva, também se pronunciou no Twitter, em resposta ao ativista Isuperio, por dizer que a vitória de Aline era para beneficios dos brancos. “Eu to do lado da mulher preta. Sempre. De toda e qualquer mulher preta. Porque a mulher preta será julgada, apontada, diminuída, cobrada, xingada, apagada. Ela andará por 17h em uma competição por dinheiro e sua vitória será desmerecida por alguém precisando de likes. Que merda”, criticou.
Na manhã desta segunda-feira (3), a jornalista Tia Má, ressaltou que é possível discordar do jogo de Aline, sem ofendê-la por ser uma mulher negra. “Se condena o fato da cantora ser chamada de Mammy, que remete a imagem estereotipada das mulheres negras, como se sente confortável em chamá-la de mucama, de serviçal das meninas brancas?”, questiona.
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