No domingo (25), dia de Natal, uma entrevista sobre a vida, obra e legado da cantora Alcione foi mostrada na TV Globo, durante o programa “Fantástico“. A cantora relembrou momentos importantes e marcantes de sua vida e encantou a todos presentes no local com suas tradicionais canções.
Recebida pela jornalista Maju Coutinho, a cantora maranhense falou também sobre as diversas barreiras que precisou superar para ser “entendida” como tal. Sobre a vida, ela explicou como se tornou alguém tão ‘pé no chão’.
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“Meu pai foi que nos emponderou, seu João Carlos. Ele dizia: minha filha, cuidado que homem quando te olhar de cara feia no primeiro dia, no segundo ele te empurra, no terceiro ele te bate (…)”.
Aos 75 anos, 50 de carreira, Alcione relembrou um momento triste que a marcou durante essas cinco décadas de estrada. Marrom relatou o comentário racista feito pelo funcionário de um hotel no Rio, ao vê-la chegar para participar de uma convenção de sua gravadora.
“Aí um cara chegou e falou: chegou o navio negreiro. Eu não acreditei que ele estava olhando para mim dizendo isso”, revelou Alcione.
Na visa pessoal, a cantora falou sobre arrependimento: “Eu não me arrependo de nada do que passei. Se tivesse, eu começava tudo de novo, de onde comecei. Tive uma educação que eu não me arrependo. Meus pais se sacrificaram muito para criar nove filhos”, contou a cantora.
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