Kanye West venceu a batalha, mas não a guerra. Na última terça-feira (30), a Adidas desistiu do processo judicial que congelava U$ 75 milhões de Kanye West por conta da quebra de contrato do rapper com a atual dona dos direitos da Yeezy, do Ye. A marca também divulgou o retorno das vendas dos Yeezys.
A liberação dos fundos para Ye aconteceu em um acordo legal entre os advogados da Adidas e da Yeezy, mas só aconteceu após um juiz negar uma ordem emergencial para congelar novamente os U$ 75 milhões de Ye. Essa seria uma vitória temporária, já que a marca alemã ainda pode fazer outro pedido.
Notícias Relacionadas
A$AP Rocky é homenageado no FNAA Awards e celebra com Rihanna em noite de glamour e sintonia
Kerry Washington realiza sonho dos pais ao ganhar estrela na Calçada da Fama: “Se tornou realidade"
Na semana passada, a equipe de Kanye West entrou com um pedido para anular a ordem de congelamento, que foi concedida pelo juiz. Segundo a defesa, a Yeezy foi privada da chance de revidar e a Adidas teria violado os requisitos processuais para tais penhoras de ativos.
O confronto entre as duas marcas teve início em outubro de 2022. Quando Kanye West fez de tudo para sair do contrato com a Adidas. Sua saída aconteceu após seus comentários antissemitas.
Segundo os documentos da marca, os posicionamentos racistas e antissemitas de Ye causaram “danos consideráveis à sua marca”.
Com isso, a Adidas entrou secretamente com um processo no tribunal federal alegando que depositou os U$ 75 milhões para a Yeezy antes da quebra de contrato “aos quais não tem direito legal”, o que levou ao congelamento da conta.
Ao que tudo indica, além de continuar os embates judiciais, a Adidas vai voltar a vender os tênis Yeezys. Segundo o comunicado feito na quarta-feira (31), serão vendidos os yeezys que estão em estoque e da última coleção feita, em 2022, e uma parte do dinheiro será doada para instituições contra discriminação, ódio, racismo e antissemitismo.
“Vender e doar foi a opção preferida entre todas as organizações e partes interessadas com quem conversamos. Acreditamos que esta é a melhor solução, pois respeita os designs criados e os calçados produzidos, funciona para nosso pessoal, resolve um problema de estoque e terá um impacto positivo em nossas comunidades. Não há lugar no esporte ou na sociedade para qualquer tipo de ódio e continuamos comprometidos em lutar contra isso”, disse Bjorn Gulden, CEO da Adidas, em um comunicado.
Este fim do casamento entre as duas marcas foi prejudicial para os dois lados. Kanye West, que após seus comentários foi afastado de todos seus grandes projetos, perdeu seu posto na lista dos bilionários da Forbes. Já a Adidas, nos últimos três meses de 2022 a marca perdeu U$ 655 milhões em vendas.
Notícias Recentes
Com 40 juízas negras nomeadas, governo Biden quebra recorde histórico no judiciário dos EUA
Beyoncé supera recorde histórico e é a artista feminina mais premiada pela RIAA