‘A Máquina’ retorna 25 anos depois, revivendo com novos atores a peça que marcou o teatro brasileiro

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‘A Máquina’ retorna 25 anos depois, revivendo com novos atores a peça que marcou o teatro brasileiro
Foto: Flora Negri e Leonardo Bonato

Exatamente 25 anos depois de sua estreia no Armazém 14, no Recife, o premiado espetáculo “A Máquina” retorna aos palcos brasileiros, trazendo nova geração de atores para revisitar a história que marcou a dramaturgia nacional. Adaptado do romance homônimo de Adriana Falcão e dirigido pelo consagrado João Falcão, o espetáculo foi responsável por revelar ao país talentos como Wagner Moura, Lázaro Ramos, Gustavo Falcão e Vladimir Brichta, até então desconhecidos do grande público. A temporada começa 9 de outubro, no TEATROIQUÈ, em São Paulo, e segue até 14 de dezembro de 2025, com circulação prevista pelas principais capitais a partir de 2026.

O enredo se passa na fictícia cidade de Nordestina, uma típica cidade interiorana brasileira, onde o jovem Antônio decide transformar seu destino e o da cidade para impedir que sua amada Karina parta. Determinado, promete o impossível: viajar no tempo e trazer o mundo até sua cidade. Para Lázaro Ramos, um dos atores originais, a história de Antônio é também uma reflexão sobre o futuro que cada um deseja construir: “Era a história desse homem que queria fazer com que seu amor permanecesse em Nordestina, na terra deles, e pra isso ele ia pro futuro. E a gente pensava muito nisso, qual era o futuro que a gente queria construir”.

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Na nova montagem, Alexandre Ammano, Bruno Rocha, Marcos Oli e Vitor Britto, do premiado Coletivo Ocutá (O Avesso da Pele), dão vida a Antônio, enquanto Agnes Brichta, filha de Vladimir Brichta, interpreta Karina. O diretor João Falcão precisou reconstruir a imponente cenografia da montagem original — mais de 600 quilos de cenário com um palco giratório que simboliza a passagem do tempo. O desafio técnico mantém a essência da obra e reforça o cuidado em transmitir a sensação de movimento e transformação.

Diferente de outras montagens de sucesso de Falcão, como “A dona da história” (1997) ou “Gonzagão – A lenda” (2015), “A Máquina” foi mais comentada do que vista, devido à capacidade limitada do público e à agenda dos atores. “Chegou a hora de mais gente conhecer Nordestina e a história de Antônio e Karina”, afirma Falcão, celebrando a oportunidade de apresentar o clássico a novas plateias.

Serviço

Local: TEATROIQUÈ – Rua Iquiririm, 110, Vila Indiana, Butantã, São Paulo
Temporada: 9 de outubro a 14 de dezembro de 2025 (não haverá apresentação em 25/10)
Horários: Quinta e Sexta, 21h | Sábado, 18h e 21h | Domingo, 18h
Ingressos: R$150 (inteira) e R$75 (meia) – à venda pelo Sympla
Lotação: 200 lugares
Duração: 70 minutos
Classificação: Livre

Ficha técnica

  • Baseado no livro de Adriana Falcão
  • Adaptação e Direção: João Falcão
  • Elenco: Agnes Brichta, Alexandre Ammano, Bruno Rocha, Marcos Oli e Vitor Britto
  • Co-direção e Preparação Corporal: Gustavo Falcão
  • Cenografia: João Falcão e Vanessa Poitena
  • Cenografia Original: João Falcão e Denis Nascimento
  • Figurino: Chris Garrido
  • Trilha Sonora Original: DJ Dolores
  • Direção Musical: Ricco Viana
  • Desenho de Som: Raul Teixeira / Edézio Aragão / Thiago Schin
  • Desenho de Luz: Cesar de Ramires
  • Operação de Luz e Som: Daniel Galván / Edézio Aragão / Thiago Schin
  • Produção e Co-realização: MaquinaMaquina Produções, TeatroIquè e Coletivo Ocutá
  • Fotos: Flora Negri e Leonardo Bonato
  • Redes Sociais: Alexandre Ammano e Caroli
  • Assessoria de Imprensa: Factoria Comunicação – Vanessa Cardoso e Daniela Cavalcanti

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