Em sintonia com o mês da Consciência Negra, o Instituto Pró-Saber SP destaca cinco obras infantojuvenis que abordam ancestralidade, autoestima e cultura negra, oferecendo às crianças histórias que fortalecem a identidade e celebram a diversidade. Desde 2019, a biblioteca do instituto em Paraisópolis mantém mais de 27 mil livros gratuitos, incluindo obras de autores e autoras negras e indígenas, promovendo uma educação plural e respeitosa.
Entre os títulos selecionados estão:
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- “O Caderno sem rimas de Maria” – Lázaro Ramos: Uma viagem pelo universo imaginativo da infância, inspirada na própria filha do autor, explorando sentimentos e descobertas.
 - “Amoras” – Emicida: Inspirado em sua música, o livro conecta crianças à ancestralidade e autoestima, mostrando a riqueza da cultura negra de forma poética.
 - “A Mãe que Voava” – Caroline Carvalho: Aborda a visão de uma criança diante do esforço diário da mãe, mostrando amor, cuidado e heroísmo no cotidiano.
 - “Omo-Oba: Histórias de Princesas” – Kiusam de Oliveira: Reúne narrativas de orixás femininas e princesas, ensinando ancestralidade e religiosidade de matrizes africanas de forma lúdica.
 - “De passinho em passinho: Um livro para dançar e sonhar” – Otávio Junior: Celebra a cultura do passinho e da dança urbana, conectando movimentos como funk, capoeira e samba à identidade e representatividade.
 
Segundo Angela Bueno, coordenadora do Comitê de Educação das Relações Étnico-Raciais do Pró-Saber SP, garantir o acesso a narrativas que valorizem a identidade e a ancestralidade negra é um ato de cuidado e de reparação histórica. A iniciativa reforça o papel da literatura como ferramenta de formação e empoderamento das crianças, mostrando que ler histórias diversas não é apenas educativo, mas também transformador, moldando o imaginário coletivo e inspirando uma sociedade mais justa e plural.
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