
O produtor musical e empresário Sean “Diddy” Combs recebeu nesta semana um veredicto parcial do júri federal que avaliava uma série de acusações contra ele, incluindo crimes relacionados à exploração sexual e formação de organização criminosa. Após semanas de depoimentos, documentos e testemunhos, o júri decidiu pela culpa em apenas duas acusações: transporte de mulheres para prostituição.
De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Matthew Russell Lee, do Inner City Press, Diddy foi considerado culpado especificamente por ter transportado a cantora Casandra Ventura, conhecida como Cassie, e outra mulher identificada apenas como Jane Doe, com o objetivo de exploração sexual. Cada uma dessas acusações prevê pena máxima de até 10 anos de prisão.
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Por outro lado, o júri absolveu o artista das acusações mais graves, que poderiam resultar em penas muito mais severas. Veja como ficou o status de cada acusação e as penas previstas:
Conspiração de organização criminosa (Racketeering conspiracy): Inocente. Poderia levar à prisão perpétua.
Tráfico sexual por força, fraude ou coerção contra Cassie Ventura: Inocente. Pena entre 15 anos e prisão perpétua.
Transporte para prostituição (Cassie e acompanhantes): Culpado. Até 10 anos de prisão.
Tráfico sexual por força, fraude ou coerção contra Jane: Inocente. Pena entre 15 anos e prisão perpétua.
Transporte para prostituição (Jane e acompanhantes): Culpado. Até 10 anos de prisão.
O advogado de Diddy, Agnifilo, destacou durante a audiência que esta é a primeira condenação criminal de seu cliente e que, segundo ele, o transporte com fins de prostituição é considerado uma infração de menor gravidade em comparação com as demais acusações. O defensor solicitou ao juiz que Diddy fosse liberado imediatamente, argumentando que a família estava presente no tribunal e poderia assinar um termo de garantia equivalente a uma fiança, assegurando que ele compareceria a todos os procedimentos judiciais.
Outro ponto que chamou atenção durante a sessão foi a menção ao avião particular do artista. Segundo o advogado, a aeronave já estaria fretada e estacionada em Maui, no Havaí, pronta para uso caso ele fosse liberado. Ao ser questionado pelo juiz se a defesa estava propondo que Diddy pudesse simplesmente sair do tribunal naquele momento, o advogado respondeu afirmativamente, gerando repercussão nas redes sociais.
A Justiça ainda não definiu se ele responderá em liberdade até a fase de sentença, que deve ocorrer nas próximas semanas. O governo federal norte-americano deve se manifestar em breve sobre a possibilidade de liberação mediante condições especiais ou a necessidade de prisão preventiva até a conclusão do processo.
Por enquanto, a única condenação formalmente confirmada é pelo transporte de mulheres com fins de prostituição, classificada pelo tribunal como a acusação menos severa entre todas que foram apresentadas. O resultado parcial aliviou parte da pressão legal contra o artista, mas a decisão definitiva sobre as consequências penais e eventuais multas financeiras ainda depende de novas audiências.
O caso segue sendo acompanhado em tempo real pelo jornalista Matthew Russell Lee, que tem publicado atualizações detalhadas diretamente do tribunal.
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