9 obras de autores afro-brasileiros para celebrar o Dia Nacional do Livro Infantil

0
9 obras de autores afro-brasileiros para celebrar o Dia Nacional do Livro Infantil
Lhaiza Morena (Foto: Reprodução/Instagram)

Em continuidade à celebração das obras infantis de autores negros, o Mundo Negro selecionou uma nova rodada de livros escritos por afro-brasileiros que foram indicados pelos nossos leitores no Instagram, para promover a literatura com representatividade para as crianças nesta sexta-feira, 18 de abril, Dia Nacional do Livro Infantil. Veja a lista completa abaixo!

Lili, a rainha das escolhas

Notícias Relacionadas


Escrita pela autora Elisa Lucinda, a obra acompanha Lili, uma menina que se assusta e se confunde, mas é sempre muito importante. “Há até quem ache que ela é quem nos faz o que somos. Para entendê-la, é só observar o que ela diz!”, diz a descrição. 

Calu: uma menina cheia de histórias 

O livro das autoras Cássia Valle e Luciana Palmeira, acompanha Calu, que procura uma forma de transformar o bairro em que mora em um museu a céu aberto. A obra ressalta a importância de trabalhar o sentimento de pertencimento da população para o patrimônio material e imaterial.

Quinzinho

A obra escrita por Luciano Ramos conta a história do menino Quinzinho e sua família, que trazem a reflexão da importância do orgulho de ser preto e preta, o empoderamento das crianças pretas para enfrentar o racismo e a relação da criança com o seu pai mostra, que apresenta uma dimensão de uma masculinidade alternativa e afetuosa. 

Sonhe Alto, Menina! 

No Dia da Profissão na escola, Ziza decide compartilhar com seus colegas o seu grande sonho para quando crescer, mas as coisas não saem como ela esperava. Sonhe alto, menina! é uma incrível história sobre persistência e determinação para que todas as meninas atinjam seus objetivos e possam ser o que quiserem. O livro é da autora Lhaiza Morena.

O black power de Akin

A tristeza invadiu o coração de Akin, jovem negro de 12 anos, que cobre a cabeça com um boné ao ir para a escola. Ao seu avô, Dito Pereira, ele não conta que tem vergonha do seu cabelo, motivo de chacota dos colegas. Antes que Akin tome uma atitude brusca, o sábio avô, com a força das histórias da ancestralidade, leva o neto a recuperar a autoestima. Agora confiante, Akin ergue seu cabelo black power e se sente um príncipe. O livro é escrito pela autora Kiusam de Oliveira.

Por onde anda meu pai? 

A obra é uma narrativa de paternidade negra, a partir do olhar de um menino que demonstra todo seu carinho e afeto por seu papai. É uma história de amor, que também apresenta referenciais ligados à identidade, como o cabelo, a ancestralidade e a representatividade negra. O livro é resultado de uma pesquisa de mestrado, que identificou uma ausência nas produções infantis, na qual homens negros aparecessem exercendo papel de cuidado com os pequenos. Escrito por Yago Eloy.

Diário de uma quarentena

O livro ‘Diário de uma quarentena’ traz narrativas de Yalle Tárique, uma criança negra no seu primeiro período na pandemia. “Comecei a escrever após ter escrito a carta para meu tio que pegou Covid-19. Aqui, na minha casa, todos estavam aflitos com essa situação do meu tio e para mim não estava bem em ver tudo isso, então, resolvi escrever para compartilhar”, descreve o garoto. 

O Jardim

O livro acompanha, MATÚ, uma criança que, ao perder um tesouro precioso, se deixa levar pelo vento e descobre novos lugares e novas experiências de afeto. Durante essa jornada ela encontra um novo tesouro ao contemplar o nascimento de um girassol. A obra da Tatiana Sa será lançada em maio. 

Do Òrun ao Àiyé – A criação do mundo

Existem muitas crenças e teorias sobre de onde viemos e como tudo começou. Neste livro, os pequenos leitores encontrarão uma versão sobre a criação do mundo segundo os iorubás, recontada pela escritora Waldete Tristão.

Notícias Recentes

Participe de nosso grupo no Telegram

Receba notícias quentinhas do site pelo nosso Telegram, clique no
botão abaixo para acessar as novidades.

Comments

No posts to display