Para os Meus,
um chamado para divulgação coletiva do “Kasa Branca”!
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“Quando o rebanho se une, o leão dorme com fome” – Provérbio africano.
Foi aos 10 anos no Grupo Nós do Morro, na favela do Vidigal, que eu entendi o que é ser preto e o valor da coletividade, essa força da pluralidade que acolhe nossas dores e nos mantém vivos em uma sociedade complexa.
Foi na arte do teatro e hoje do cinema que escolhi a minha premissa política em democratizar o protagonismo do corpo preto na luta diária por uma reparação histórica audiovisual. O meu motor nessa narrativa é saber que eu não estou sozinho nessa jornada. O fortalecimento no meu ofício de cineasta se faz presente pelo enfrentamento de uma luta exercida por gerações de movimentos negros e ancestrais.
Os maiores resquícios históricos que carrego no meu inconsciente são as mãos dadas nos momentos de violência e das danças em reverências à nossa espiritualidade.
Sigo forte porque estou acompanhado com meu bonde nesse lugar chamado Cinema Negro. O tempo é o agora no processo de potencializar a nossa singularidade em uma dramaturgia que reluz poesia e resistência, que busca um espaço mais horizontal nas relações de poderes no mercado audiovisual, através da democratização e alianças.
O afeto também é revolucionário, é por meio desta que faço esse chamado ao público brasileiro, nessa caminhada em uma rua estreita e longa chamada Cinema. Conto com a aliança de vocês nessa campanha do meu primeiro longa-metragem de ficção, cheio de delicadeza, negritude, afeto, amizade, poesia e subversão favelada.
O Kasa Branca ainda está aqui e não está sozinho…
O longa está em exibição nos cinemas brasileiros.
Axé,
Luciano Vidigal, diretor e roteirista do filme ‘Kasa Branca’.
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