Dono de uma trajetória notável que influenciou profundamente a música pop e o jazz, Quincy Jones marcou seu nome entre as grandes estrelas mundiais com uma carreira que atravessou gerações e continentes. Jones colaborou com artistas talentosos, ajudando a impulsionar a carreira de muitos deles, como Michael Jackson, Will Smith, além de ter trabalhado com Frank Sinatra, Aretha Franklin e Ray Charles.
O produtor icônico foi responsável pelos álbuns Off The Wall (1979), Thriller (1982) e Bad (1987) de Michael Jackson, ajudando a consolidar o Rei do Pop como um ícone mundial. Thriller , lançado em 1982, tornou-se o disco mais vendido da história, com estimativas de 120 milhões de cópias comercializadas, e atingiu novos patamares para a indústria fonográfica. Além de sua influência musical, Quincy também abriu portas para novos talentos. Nos anos 1990, foi crucial para o início da carreira de Will Smith como ator, convencendo o jovem rapper a aceitar o papel principal no seriado Um Maluco no Pedaço: “Verdadeira definição de mentor, pai e amigo”, escreveu Smith em uma publicação que homenageia Quincy Jones.
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Outro marco em sua carreira foi We Are the World , gravado em 1985 com o objetivo de arrecadar fundos para o combate à fome na África. Liderado por Jones, 45 artistas se reuniram em uma noite histórica nos estúdios A&M, em Los Angeles, nos Estados Unidos. O single, que conta com solos de Bruce Springsteen, Stevie Wonder e Tina Turner, entre outros, vendeu milhões de cópias e se transformou em um hino global de solidariedade. Recentemente, o documentário A Noite que Mudou o Pop , lançado pela Netflix, trouxe à tona detalhes dos bastidores da gravação, mostrando o toque pessoal de Jones ao pedir que os artistas “deixassem os egos do lado de fora”.
Grandes clássicos da música e a relação com artistas brasileiros
Quincy também deixou sua marca no jazz e na música brasileira. Com uma carreira que remonta aos anos 1950, ele trabalhou com figuras como Frank Sinatra, Aretha Franklin, Ella Fitzgerald, Donna Summer, Céline Dion,e Ray Charles, com quem construiu uma amizade e tensão ainda na adolescência. Com Sinatra, ele trabalhou até o último álbum do artista, LA Is My Lady, em 1984No Brasil, colaborou com Milton Nascimento, Ivan Lins e Simone, levando ritmos e talentos brasileiros para o cenário internacional. Jones ainda ganhou um Grammy por sua interpretação de Velas, de Ivan Lins, e levou a cantora Simone para o Montreux Jazz Festival, onde ela encantou o público europeu.
O legado de Quincy Jones não se limita aos prêmios e discos vendidos. Com 28 Grammys e mais de 60 anos de contribuições à música, ele deixa uma marca profunda como produtor, arranjador e mentor, tendo gerações inspiradas de artistas ao redor do mundo.
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