Bruna Crioula conduz oficinas no Sesc SP sobre alimentação consciente e sustentável a partir da negritude

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Bruna Crioula conduz oficinas no Sesc SP sobre alimentação consciente e sustentável a partir da negritude
Foto: Marilia Dias/Divulgação

Entre os dias 17 e 19 de outubro, o Sesc Vila Mariana, em São Paulo, será o local de uma série de oficinas e atividades que discutem a alimentação consciente e sustentável, conduzidas por Bruna Crioula, nutricionista ecológica, comunicadora socioambiental e ativista. A programação faz parte do “Experimenta!“, evento focado em promover debates sobre práticas alimentares e sustentabilidade.

A primeira atividade ocorre no dia 17, às 15h30, com a oficina “Marmitas Saudáveis e Sustentáveis”, na Sala Corpo e Artes (6º andar, Torre A). Bruna Crioula irá orientar o público sobre como planejar e organizar marmitas semanais com base em preparações feitas à base de plantas, destacando a importância da sociobiodiversidade alimentar brasileira. O objetivo é mostrar como é possível conciliar uma alimentação equilibrada e consciente sem abrir mão da praticidade do dia a dia.

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No dia 18, às 15h, na Praça de Eventos, Bruna ministra a oficina “Não Convencionais para Quem? Comida, Negritude e Memórias Alimentares“. A proposta é refletir sobre o uso das Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANC), abordando suas narrativas a partir de uma perspectiva negra. A nutricionista busca desmistificar o conceito de PANC no Brasil, além de amplificar as vozes negras na discussão sobre a alimentação como um direito fundamental. “A partir de registros alimentares negros, nos permitimos conhecer outras narrativas em torno dos usos culinários de plantas negligenciadas ou subutilizadas na cozinha brasileira”, explica Bruna.

Encerrando a programação, no dia 19, às 10h, ocorre a caminhada ao ar livre “Caminhada pela Vila – Entendendo as Desigualdades Alimentares”. O ponto de encontro será no térreo da Torre A, e a atividade propõe uma reflexão sobre o acesso democrático a frutas, folhas e outros alimentos comestíveis presentes na cidade. “É um convite para pensarmos a alimentação de forma decolonial e racializada, reconhecendo a importância de promover autonomia e protagonismo nas nossas práticas alimentares cotidianas”, destaca Bruna Crioula.

Bruna Crioula é ativista ambiental há mais de uma década, com foco na valorização da sociobiodiversidade brasileira e das tradições alimentares. Seu trabalho conecta ecologia, saberes ancestrais e justiça social, propondo um sistema alimentar mais sustentável e inclusivo.

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