⚠️ Alerta de Gatilho: Este conteúdo aborda temas como suicídio, bullying e discriminação.
“Como pais, adultos e como sociedade, nós precisamos cuidar dos nossos jovens, ensiná-los o respeito, a civilidade e, claro, a preservar a vida”! Essa é uma das reflexões do ator e diretor Lázaro Ramos sobre o caso do garoto Pedro de 14 anos, que tirou a própria vida após enfrentar bullying e homofobia no Colégio Bandeirantes, em São Paulo.
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No vídeo publicado no Instagram nesta terça-feira, 27, Lázaro aborda a importância de todos terem atenção com os jovens. “O que você pode fazer para cessar essa dor que milhares de famílias sentem todos os anos? O que você pode fazer para impedir que seu filho seja o agressor ou a vítima?”, questiona.
“É um assunto que precisa estar na mesa para que não seja tarde demais. Nós precisamos agir sempre, todos os dias. Atenção e cuidado”, completa. “Esse vídeo é um apelo a todos os pais, para que a gente possa abrir esse espaço de conversa e também de procurar ajuda, porque muitas vezes não sabemos como identificar ou agir diante da situação. O assunto não se encerra aqui”, continuou na legenda da publicação.
Nos comentários, Patrícia Santos, CEO da Empregueafro, que já relatou diversos casos de racismo que o filho sofreu na escola, desabafou sobre as ocorrências contra os jovens negros. “Precisamos falar sobre os crimes que adolescentes cometem! Não foi bullying! Foi racismo, homofobia! Assédio moral como você bem colocou! Nossos filhos estão adoecendo! Basta de lágrimas de famílias negras”, disse.
Onde buscar ajuda
Se você estiver enfrentando um momento difícil e precisar de ajuda imediata, o Centro de Valorização da Vida (CVV) está à disposição. O CVV oferece um serviço gratuito de apoio emocional e prevenção ao suicídio, disponível para qualquer pessoa que precise conversar. Para falar com um voluntário, você pode enviar um e-mail, acessar o chat pelo site ou ligar para o número 188. O atendimento é confidencial e está disponível 24 horas por dia, todos os dias da semana.
Além disso, o CVV, em parceria com o UNICEF, disponibiliza um canal de escuta exclusivo para adolescentes entre 13 e 24 anos chamado “Pode Falar”. Este serviço, também anônimo, é voltado para adolescentes que precisam de acolhimento e desejam conversar sobre suas dificuldades. O atendimento pode ser feito via chat online ou WhatsApp. Para mais informações sobre horários de atendimento, consulte o site.
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