Na noite da última quinta-feira, 18, Joel Jota publicou no Instagram, um comunicado oficial em que anuncia sua renuncia como padrinho da delegação que vai competir nas Olimpíadas de Paris, em julho deste ano, após ter sido acusado de ‘charlatão’. No texto, ele afirma: “Apesar de ter ficado muito feliz pelo convite, cheguei à conclusão que será melhor pra mim e minha família que eu não participe mais como padrinho da delegação brasileira em Paris”.
O comunicado foi feito após atletas e ex-atletas da natação criticarem a escolha de Jota, que afirma ser ex-nadador da seleção brasileira, como padrinho da delegação, acusando-o de falsificar informações no currículo. Entre as críticas, a ex-nadadora Joanna Maranhão afirmou que “Joel nunca esteve na equipe [de natação] principal”.
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Ao comunicar sua saída como padrinho, Joel Jota pontuou que “o papel do padrinho não tem qualquer relação com sua participação olímpica ou conquistas de medalhas olímpicas”, mostrando que personalidades como Sabrina Sato, Hugo Gloss e Wesley Safadão também estão entre os padrinhos que já foram selecionados pelo COB e explicou: “Fui atleta de natação por 15 anos. Neste período, conquistei várias medalhas em diversas competições, porém, nunca consegui um índice olímpico para realizar um antigo sonho: participar de uma olimpíada. Amo o esporte. Ele me ensinou muito”, afirmou.
Jota também pontuou que a carreira como nadador acabou após 15 anos, resumindo sua jornada profissional após este período: “Me tornei muito bem sucedido como escritor best-seller, influenciador com mais de 11 milhões de seguidores, palestrante corporativo, empresário e investidor. Além disso, eu me casei com a Larissa, também ex-nadadora com quem tive três lindos filhos”.
Ele afirma que o convite do COB foi feito por conta de seu “sucesso, influência e expressão pública” e que o “Padrinho tem a função de apoiar a delegação e promover o espírito esportivo, usando sua influência junto ao grande público”.
Em entrevista para a repórter Anahi Martinho, do portal F5, do jornal Folha de S. Paulo, Joel Jota disse: “Eles estão falando que eu inventei meu currículo. Não inventei, eu fui da seleção brasileira. Em nenhum momento disse que era da olímpica”.
Criticado por se autointitular “Um dos nadadores mais rápidos do mundo”, ele disse para o F5: “é muito difícil ser atleta no Brasil. E depois que você é federado, já é muito difícil ir para uma Copa do Mundo de Natação. Eu fui e fiquei em sétimo. Então, sim, sou um dos nadadores mais rápidos do mundo”.
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