Após a Suprema Corte dos Estados Unidos anular o direito de estudantes negros e latinos a ingressarem no ensino superior, levando a raça em consideração como um fator expresso, em junho do ano passado, a Universidade de Ohio anunciou que deve suspender a concessão de bolsas de estudos com base em raça.
“Estamos pausando temporariamente a concessão de bolsas impactadas, que representam um subconjunto pequeno, mas importante, de nossos prêmios anuais, à medida que contemplamos quaisquer revisões necessárias”, afirmou um comunicado emitido pela universidade, que deve manter as bolsas já concedidas, mantendo também a renovação destas caso atendam os critérios de renovação estabelecidos pela universidade e que não foram divulgados.
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A universidade justificou que a medida foi tomada para cumprir leis federais e estaduais. “Como instituição pública, devemos cumprir as leis estaduais e federais. Nesse contexto, após a decisão de junho da Suprema Corte no caso de Harvard, iniciamos um processo para revisar os critérios de seleção para admissões e bolsas de estudo, bem como o texto em nossos acordos de doação”, afirma o comunicado.
Em uma matéria publicada pela agência de notícias Assoaciated Press, as universidades do Estado de Ohio foram orientadas pelo gabinete do Procurador estadual a seguir a decisão da Suprema Corte, deixando de considerar raça como critério de admissão. O escritório afirmou que não iria proteger legalmente os indivíduos que usam o critério racial na admissão ou na concessão de bolsas de estudos.
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