Homens, principalmente homens negros, acabam caindo em um padrão de masculinidade que muitas vezes os impedem de serem eles mesmos ou são julgados pela sociedade se não corresponderem isso. Mas Will.i.am, 48, conhecido pelo grupo Black Eyed Peas, foge da masculinidade tóxica. Em uma entrevista, ele revelou que não tem vergonha de ser “super feminino”.
“Chegando a maioridade, não tive um homem em minha vida ou um pai em minha vida para me guiar por isso. Minha mãe fez isso, o que provavelmente me deixou até ultra feminino, que não tenho vergonha de ser super feminino”, disse Will.i.am em entrevista ao The Diary of CEO.
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Quando homens são muitos femininos a sociedade espera que eles se interessem por homens, mas o músico e produtor deixou claro que isso não é verdade. “Eu gosto de garotas. Nunca foi atraída por homens. Sinto atração por mulheres, mas sou feminino”.
Segundo o artista, a influência da sua mãe é um dos motivos para esse lado feminino e não vê problemas na forma como ele age. “Então, crescendo nos anos 90, nós pensávamos: ‘Você é gay?’. Muita gente me questionava porque eu era feminino. Eu ainda sou feminino. Eu sento do jeito que eu sento, eu ajo do jeito que eu ajo, meus maneirismos são da minha mãe”, complementou.
Mas infelizmente, a sociedade atual ainda vê problemas com homens que não reproduzem a masculinidade esperada, muitas vezes tóxica, e com ele não foi diferente. O vocalista do Black Eyed Peas relembrou que aos 18 anos acabou sofrendo uma “distorção” por ser diferente, o que atrapalhou a sua criatividade. Mas ele conseguiu superar e transformar esse momento difícil na música “Be Nice”, em 2019.
“Não há nada de errado em ser emotivo. Quando você é criativo, você é sempre sensível, você é hipersensível. Isso faz parte da criatividade. Você sente demais e eu sinto demais”, reforçou.
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