Louison Mbombo, um aluno congolês de 27 anos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), anunciou sua candidatura à presidência do Congo, país localizado na África Central. Na última quarta-feira (28), Mbombo anunciou que deve protocolar oficialmente sua candidatura no dia 10 de julho. As eleições no país devem acontecer no dia 20 de dezembro deste ano.
“Acredito firmemente que este país está pronto para a grandeza, mas precisa de líderes visionários e dedicados que possam conduzi-lo a um futuro melhor. Como candidato, trago comigo uma vasta experiência e um profundo conhecimento dos desafios que nossa nação enfrenta”, disse o aluno de medicina ao divulgar sua candidatura nas redes sociais.
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O candidato à presidência do Congo também prometeu trabalhar para acabar com a corrupção no país. “Irei implementar medidas anti-corrupção robustas, reforçar os mecanismos de responsabilização e promover uma cultura de transparência e governação ética”.
A trajetória de Louison Mbombo é marcada por conquistas notáveis. Em 2019, aos 23 anos, ele foi reconhecido como um dos três vencedores do Prêmio de Melhor Inovação Humanitária concedido pela Coalizão Holandesa de Inovação Humanitária (DCHI). Ele desenvolveu um projeto para erradicar a malária no Congo, utilizando inteligência artificial e outras ferramentas tecnológicas para prever surtos da doença.
Além disso, Mbombo foi incluído na lista dos 15 jovens líderes mais influentes do mundo pela União Europeia no mesmo ano. Sua atuação como pesquisador na área de medicina e seu compromisso com a melhoria das condições de vida para os congoleses levaram-no a criar a ONG Solidariedade na Mokili durante sua estadia no Brasil a partir de 2013.
Ao ingressar no curso de medicina na UFMG, seguindo os passos de seu pai, proprietário de um hospital no Congo, Mbombo demonstrou sua determinação em fazer a diferença no mundo. Sua pesquisa sobre a malária, que utiliza ferramentas de inteligência artificial da Microsoft e do Google, proporcionou avanços significativos no combate à doença, que afeta mais de 25 milhões de pessoas em seu país de origem.
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