A chef e ativista Bela Gil integra a equipe de transição do governo Lula e falou sobre o que esperar de sua atuação no grupo técnico de Desenvolvimento Social e Combate à Fome onde ela vai atuar. “O que eu posso trazer é o olhar para a qualidade (do alimento) do povo brasileiro. É preciso que o acesso a uma alimentação saudável seja possível. Está na constintuição que a alimentação saudável e adequada é um direito”, disse Bela, que elogiou a “equipe de peso” do grupo técnico em entrevista à GloboNews.
Bela destacou que a política de combate à fome é intersetorial e envolve o trabalho de muitos ministérios, como Educação, Saúde, Agricultura e Meio Ambiente. Bela destacou, ainda, que a discussão sobre alimentação passa sobre o entendimento do que é uma alimentação de qualidade, acesso à informação e sobre que produtos são subsidiados e passam a ter um custo mais barato e ser mais consumido pela população mais vulnerável.
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Para ela, o assunto é um grande desafio no Brasil. “As pessoas estão morrendo pela boca, ou por falta de comida ou por alimentação inadequada”. “É uma questão de saúde pública, isso tem um impacto muito grande no SUS – Sistema Único de Saúde. Por isso a importância da educação alimentar”, afirmou.
Bela Gil defendeu, ainda, que democratizar o acesso à alimentação saudável passa por democratizar o acesso à terra. “Eu trago esse olhar muito forte para essa transição, de que a gente precisa de uma reforma agrária bem feita no Brasil, porque só com o acesso democrático à terra, a gente vai ter acesso democrático aos alimentos”.
TRANSIÇÃO
O governo de transição do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva tem anunciado, nas últimas semanas, os nomes de pessoas que vão compor a transição nestes últimos momentos do governo atual. Já foram anunciadas pessoas como Sílvio de Almeida, Anielle Franco, Margareth Menezes, Nilma Lino Gomes, Givânia Maria da Silva, Ieda Leal, entre outros.
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