Em passos lentíssimos, as empresas brasileiras estão começando a entender o espectro da diversidade que vai muito além de contratar o influenciador negro como cara da marca. A diversidade que faz a diferença é aquela que reconhece que reparação histórica passa também pelo investimento em empreendimentos negros.
O banco digital will bank além de investir na Wolo.TV Wolo , primeira plataforma de streaming da América Latina com conteúdo exclusivamente negro, está oferecendo a assinatura do streaming para os seus funcionários dentro do pacote de benefícios .
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Para o ator, diretor e cofundador da Wolo, Licinio Januário esse apoio é fundamental. “Não basta as empresas incluírem as pessoas negras em propagandas ou ter cotas de funcionários negros, é preciso que elas visem parcerias horizontais com empresas fundadas por pessoas pretas que beneficiem o crescimento de ambas e que trabalhem para uma mudança da mentalidade de consumo do povo”, diz ele.
A Wolo oferece um catálogo focado em narrativas negras e tem como propósito descentralizar a produção audiovisual no Brasil e oferecer oportunidades de trabalho para profissionais negros do setor.
Com essa parceria os mais de mil Willers – como são chamados os colaboradores do banco – terão acesso a documentários, filmes, séries, talk-show, desenhos, entre outros conteúdos que estão disponíveis, exclusivamente, na plataforma de streamings, já que os canais abertos só apresentam histórias negras em situação de extrema vulnerabilidade ou de violência.
“Grande parte do nosso público potencial, a população desbancarizada, é negra. Para que possamos entender as necessidades dessas pessoas e oferecer produtos e serviços que realmente façam sentido, buscamos trazê-las também para dentro do will bank. Por isso, 42% dos nossos colaboradores são negros e mais de 50% das nossas contratações são de pessoas negras”, afirma Felipe Félix, CEO do will bank.
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