Os Boovs são uma uma raça alienígena que invade a Terra em busca de um novo lar. Porém, uma esperta garota chamada Tip (Rihanna) consegue fugir e acaba virando cúmplice de um alienígena exilado chamado Oh e os dois vão aprender a romper barreiras de preconceito para ajudar ambas as raças a acharem seu lugar.
O filme da Dreamworks apresenta os Boovs de forma atrasada. As criaturinhas são carismáticas, mas vindos depois dos Minions parecem derivados. O pequeno alienígena, Oh (interpretado no original por Jim Parsons de Big Bang Theory), tem um jeito meio engraçado e meio irritante de falar tanto no dublado quanto no original e suas interações com Tip são sempre o ponto alto do filme.
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Em nenhum momento a produção tenta ousar e se diferenciar de seus pares de estúdio ou da concorrência (Pixar e Universal). A todo momento o filme soa como mais do mesmo (a dinâmica entre Tip e Oh emulam algo já visto em “Lilo e Stitch“), o que pode aborrecer os fãs mais assíduos de animações, mas não vai atrapalhar a diversão dos pequenos ou do público adulto casual.
Tip é uma protagonista simpática e esperta. Rihanna acertou o tom na interpretação assim como os Boovs secundários tem momentos hilários ao tentarem parecer ser mais espertos que a garota. Curioso que os alienígenas mudam de cor conforme as emoções e o filme foi lançado em 2015, mesmo ano de “Divertida Mente”, que usa as cores para diferenciar as principais emoções.
A qualidade da animação é já conhecida dos públicos da Dreamworks. O visual é muito bonito, a textura da areia e da água são incríveis e tudo isso se junta a boas cenas de ação. Inclusive as cenas agitadas com a trilha sonora pop funcionam bem, assim como as sequências cômicas. O filme derrapa quando tenta imprimir drama. Pouco do tentado para comover funciona para engrandecer o filme, colaborando apenas para a perda do ritmo.
“Cada um na sua Casa” cumpre bem o papel de divertir crianças e (alguns) adultos misturando aventura intergaláctica com lições sobre respeito e amizade.
Disponível na Netflix e Telecine.
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