Instalada na casa sede da antiga Fazenda Roseira, a Casa de Cultura Fazenda Roseira é desde de agosto de 2007, um equipamento público. Ela é ocupada e gerida pela comunidade Jongo Dito Ribeiro, sendo bastante conhecida na região por seus eventos como rodas de jongo, festejos, festas juninas, feijoadas de resistência, rodas de capoeira, projetos para todas as idades, discussões sobre tecnologia, ancestralidade, entre outros.
Entretanto, esse símbolo de resistência da luta negra em Campinas ( uma das últimas cidades do país a abolir a escravidão) vem sofrendo com vandalismo e intolerância nos últimos meses. Em janeiro desse ano, a casa foi depredada e furtada, entre os objetos danificados ou levados a administração citou: câmeras, holofotes, alarmes, trincos e fechaduras, uma televisão, um fogão, uma pia, portas, um gira-gira, um cano de água, toda a fiação externa de iluminação e também materiais infantis.
O mato alto, a pouca iluminação e falta de segurança torna a casa ainda mais vulnerável aos ataques, e mesmo com vários pedidos para a solução desses problemas, eles ainda não foram solucionados. Tanto que na noite de ontem, domingo (08) um incêndio começou na Fazenda Roseira. Apesar de ter sido controlado antes que tomasse maiores proporções, ele acabou com boa parte da plantação da fazenda. Nas redes sociais, o público cobra por respostas da prefeitura sobre o pouco caso com esse patrimônio cultural da cidade.
Até o momento, ninguém foi preso por nenhum dos danos causados ao patrimônio.
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