Lil Nas X lançou nesta sexta-feira (26), o clipe de “Montero (Call Me By Your Name)”. O cantor de 21 anos usou a nova música para falar abertamente sobre sexualidade e também publicou uma carta para ele mesmo aos 14 anos, na qual fala sobre um cara que conheceu no verão passado.
Nas X explica a importância de falar publicamente sobre isso enquanto artista e também pede para que as pessoas parem de ditar como as outras devem ser. “Na vida a gente esconde a pessoa que a gente não quer que o mundo veja, prende, diz não e a bane, mas aqui, não. Bem-vindo a Montero”, diz no começo do videoclipe.
Notícias Relacionadas
Grammy 2025 tem forte presença de artistas negros, com destaque para mulheres
Em dia de eleições nos EUA, Beyoncé lança clipe “Beywatch”, homenageia Pamela Anderson e incentiva voto
O rapper vai do céu ao inferno em uma produção com efeitos visuais impressionantes e referências bíblicas e da mitologia grega. O título é uma homenagem ao premiado filme com o mesmo nome de 2017.
Assista ao clipe
Montero Lamar Hill, aliás, é o nome verdadeiro do cantor que explodiu com “Old Town Road” em 2019. O country rap virou um hit mundial e bateu recorde ao ficar 17 semanas seguidas no topo das paradas da Billboard naquele ano.
Leia a carta de Lil Nas X para o Lil de 14 anos:
“Caro Montero de 14 anos, escrevi uma música com nosso nome. É sobre um cara que conheci no verão passado. Sei que prometemos nunca revelar publicamente, sei que prometemos nunca ser “aquele” tipo de gay, sei que prometemos morrer com o segredo, mas isso abrirá portas para muitas outras pessoas queer simplesmente existirem“, diz.
“Você vê que isso é muito assustador para mim, as pessoas vão ficar com raiva, vão dizer que estou forçando uma agenda. Mas a verdade é que estou. A agenda para fazer as pessoas ficarem longe da vida de outras e pararem de ditar quem elas devem ser. Enviando amor do futuro”, conclui.
Notícias Recentes
OMS mantém status de emergência global para mpox
"Seguimos também batalhando por reparação", diz Anielle sobre desculpas à escravidão do Governo