Como parte das comemorações do mês da Consciência Negra, o Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira, o primeiro museu federal neste segmento, será aberto ao público baiano no dia 13 de novembro, às 13h Pelo menos dois andares do prédio neoclássico do antigo Tesouro do Estado, no Centro Histórico, sede do museu, serão ocupados por três grandes exposições, todas elas sob a curadoria de Emanuel Araújo, diretor do Museu Afro-Brasil (SP). A primeira é a “Coleção Inicial do Muncab “, que abrange cerca de 260 obras relacionadas com a ancestralidade africana e a contemporaneidade, adquiridas como primeiro acervo do museu. Além disso, a mostra será integrada por uma seleta de fotografias do antropólogo francês Pierre Verger e uma coleção de peças de origem africana pertencente ao acervo do artista plástico argentino-baiano Carybé.
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A segunda mostra, intitulada “O Escultor do Sagrado”, homenageia o renomado escultor baiano Mestre Didi, que está completando 94 anos, reunindo cerca de 70 peças de sua produção. Finalmente, a terceira exposição, intitulada “Nós, os Afrodescendentes”, será inaugurada no dia 17 de novembro, abrangendo fotografias de personalidades brasileiras de origem africana, entre os quais Teodoro Sampaio, Luiz Anselmo, Juliano Moreira e Luiz Gama. Esta mostra celebra o encerramento do Ano Internacional dos Povos Afro Descendentes, instituído pela Onu em 2011, e terá como grande homenageado o Monsenhor Gaspar Sadock.
As três exposições, apesar de diferentes na proposta, têm em comum a ênfase na valorização e difusão de aspectos da cultura negra, destacando a sua influência sobre a cultura brasileira. Através de documentos, fotografias, arte religiosa, esculturas, pinturas, ourivesaria e arte contemporânea de diversos artistas nacionais e estrangeiros, o Muncab consolida, assim, a sua preocupação em colaborar para a construção de um lastro cultural africano na Bahia e no Brasil.
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