Descoberto em viagem de ônibus em Salvador, Carlos Cruz gravou projeto em sua comunidade
Foi graças à um projeto social com foco em valorizar a autoestima do negro, que Carlos Cruz, de 26 anos, decidiu deixar a contabilidade para trabalhar no mundo da moda. Após ter sido descoberto em uma viagem de ônibus na periferia de Salvador, já fez trabalhos com o renomado fotógrafo peruano, Mario Testino, além de campanhas publicitárias para marcas como Samsung, Volkswagen e Banco do Brasil.
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O documentário, que ainda não tem nome, foi gravado em sua comunidade e dirigido por Giovane Sobrevivente, diretor de cinema que dava aulas de teatro à Carlos quando ele era criança. “Ele me disse que ficava feliz com minha história e que queria conta-la através de um documentário, com intuito de motivar vidas e dar novas perspectivas para os jovens negros”, revela Carlos sobre o convite de Gioavane em entrevista ao E! Online Brasil.
O convite surgiu quando Carlos estava em Salvador, sua cidade natal, e teve um trabalho na China suspenso devido a pandemia. Embasado de depoimentos de pessoas que fizeram parte desde o início de sua trajetória, Carlos pretende lançar o documentário na mesma escola em que conheceu o diretor. Mas caso o isolamento social ainda perdure, irão distribuir via plataformas digitais.
Além de resgatar depoimentos das pessoas que fizeram parte de sua trajetória, Carlos também pretende retornar os aprendizados como modelo, por meio de um projeto social em seu bairro. A ideia é levar a moda e a arte para mostrar outros caminhos aos jovens de periferia.
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