Abel Tesfaye, também conhecido como Weeknd, está sozinho no condomínio Westwood, desde março, imaginando o que estaria fazendo agora, em uma típica noite de verão em turnê. Em entrevista ao site Esquire o artista construiu uma linha do tempo alternativa. Um que não inclua uma pandemia e vários graus de bloqueio e isolamento social.
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Essa é a linha do tempo que o artista criou, projetando que estaria em mais um dia de viagem em turnê: São 19h00 em L. A., mas às 22h00 na Costa Leste, onde, se fosse em tempos normais, faria uma parada na turnê de After Hours, seu novo álbum – que por acaso foi lançado em 20 de março.
Se a pandemia causada pelo coronavirus não tivesse acontecido, ele estaria nos bastidores, se preparando para se apresentar para uma multidão de vinte mil pessoas no TD Garden de Boston. Teria aquecido a banda, e talvez agora estivesse fazendo uma foto antes do show ou apenas trocando piadas com a equipe. Eu sinto que meu corpo foi programado e ajustado para estar no palco ele diz.
O show – toda a turnê – seria maior, mais grandioso, mais ambicioso do que tudo o que ele fez antes. Ele e sua equipe haviam imaginado uma experiência teatral, como uma peça de três atos ou uma ópera rock contando a história do personagem do vídeo “Blinding Lights”, um homem ensanguentado e surrado em uma jaqueta vermelha elegante, tentando desesperadamente beber e se drogar.
Ainda em entrevista, Weeknd disse que essa foi a primeira vez em que usou o aplicativo Zoom (APP para chamadas de vídeo) totalmente sozinho: “Tenho tentado descobrir isso nos últimos dez minutos. Normalmente tenho alguém que simplesmente, tipo, arruma isso para mim e eu acabo de entrar. Hoje, estou sozinho”.
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