Enraizadas investiga a tecedura dos fios capilares em tranças nagôs como um processo não restrito à beleza estética, mas também de renovação dos afetos, de resistência e reafirmação da identidade e negra. Um filme que exalta a poética, a africanidade e a invenção através do cabelo.
Em junho, o curta será exibido em festivais on-line. Para ficar por dentro e saber quando será exibido, acompanhe as redes sociais do filme @enraizadas.
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“Foram duas mulheres negras que dirigiram Juliana Nascimento e Gabriele Roza, quase toda a equipe foi composta por pessoas negras. Então corre lá e se inscreva para assistir este curta incrível”, disse Luane Bento, que participou do projeto como como pesquisadora convidada.
As pesquisas para o filme começaram no ano passado “pouco sabíamos sobre as resistências que as tranças representaram ao longo do tempo. Uma das coisas mais lindas foi descobrir que a conexão com as tranças continuou onde quer que o povo negro foi levado na diáspora. Seja por sobrevivência, seja pela estética, trançar o cabelo é preservar a nossa memória ancestral, é lembrar onde as nossas raízes estão fixadas”.
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