Clicada por Henrique Gendre, em Nova York, em um ensaio inspirado na cantora Diana Ross, Iza estampa a edição número 100 da badalada revista GQ Brasil, que chega às bancas nessa sexta (1/11).
Na entrevista da publicação, a cantora que teve uns dos melhores anos da sua carreira, fala muito sobre representatividade e feminismo, além de suas conquistas.
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Esse ano a cantora arrasou na TV como jurada do “The Voice” (TV Globo), deu voz a Nala na live action de “O Rei Leão” (originalmente dublada pela rainha Beyoncé), e ainda encantou o país em uma apresentação histórica no Rock in Rio (no Palco Sunset) ao lado de Alcione.
Entre as promessas de futuro estão uma música em collab com a Ciara e o Major Lazer – que promete ser o hit do Verão 2020. Para o ano que vem, está confirmado que ela desfilará pela Marquês de Sapucaí como Rainha de Bateria da Imperatriz Leopoldinense.
Ao falar sobre música e rivalidade feminina, como temos acompanhado no caso entre as cantoras Anitta e Ludmilla, Iza que sempre tem um posicionamento sólido sobre questões de gênero e raça, atribuiu ao machismo à rivalidade entre as cantoras.
“As comparações entre mulheres na música são machistas e desnecessárias e feitas por pessoas que acham que elas são comparáveis. Nós somos todas diferentes, especiais e incríveis. Isso é fruto de um mercado que é machista mesmo, mas acredito que as coisas estão mudando”, dispara a cantora.
Formada em publicidade, Iza não nega a origem humilde e procura cantar aquilo que sente. “O mais importante que aprendi: o público consegue se comunicar com quem é de verdade. Isso já é meio caminho andado. Seja lá qual for a definição, estou procurando ser eu mesma”, admite.
“Quando era criança, não me via nos brinquedos que brincava, nos filmes que assistia, nas novelas que acompanhava. Não tinha muitas artistas como referência — exceto a Taís Araújo, a Isabel Fillardis e a Aisha Jambo. A gente precisa se ver em todos os lugares para saber que é possível estar onde a gente quer estar”, avisa.
Apresentada como fenômeno pop na tour pelos Estados Unidos, desabafa: “Sei que os rótulos existem, mas nunca me importei com eles. Se a gente ficar se apegando a isso, esquece o que é mais importante (música)”.
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