Polícia investiga ex-participante de ‘Casamento às Cegas’ por estupro, violência psicológica e doméstica

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Polícia investiga ex-participante de ‘Casamento às Cegas’ por estupro, violência psicológica e doméstica

🚨 ALERTA DE GATILHO 🚨

O personal trainer Leandro Marçal, ex-participante do reality Casamento às Cegas, está sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) por estupro, violência psicológica e doméstica, depois que Ingrid Santa Rita, sua ex-esposa, o denunciou.

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A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública neste sábado, 13, segundo informações do Estadão.

O caso de abuso sexual foi denunciado por Ingrid durante o reencontro dos participantes do reality, divulgado pela Netflix no dia 10. No dia 11 de julho, ela publicou um vídeo no Instagram afirmando que havia aberto um boletim de ocorrência contra o ex-companheiro.

Entenda o caso

A Netflix disponibilizou o episódio de reencontro da quarta edição do reality show “Casamento às Cegas – Uma Nova Chance”, e a cena da participante Ingrid Santa Rita expondo o que sofreu em seu casamento com Leandro Marçal chocou o público. Ingrid relatou que foi tocada sem seu consentimento pelo ex-marido enquanto dormia. Muitas pessoas apontaram um certo descaso da equipe do streaming em não colocar um aviso de conteúdo sensível no início do episódio e ainda submeter Ingrid a dividir o mesmo ambiente que Marçal.

Em uma publicação nas redes sociais, a comunicadora Gabi Oliveira, conhecida como Gabi de Pretas, questionou: “Queria entender o que fez a produção de #CasamentoAsCegas4 achar que era uma boa ideia colocar alguém que diz ter sofrido abuso frente a frente com a pessoa que ela está acusando! A Ingrid falou que mal conseguia olhar para ele sem se sentir mal e o programa quis manter a dinâmica assim mesmo!”, observou ela.

Conversamos com Zaira Pereira, advogada criminalista, professora de direito em Minas Gerais e membro da rede global de advogadas negras Black Sisters in Law, que explicou como, do ponto de vista da legislação brasileira, Ingrid Santa Rita e demais mulheres que sofrem a mesma violência podem se proteger, além de destacar a responsabilidade das plataformas de streaming: “Os programas de televisão e as plataformas devem criar um protocolo de condutas a serem observadas por todos de um modo geral, condutas estas preventivas que vão primar pelo acolhimento e atenção às vítimas de abuso”. A advogada ainda destacou que: “Qualquer relação sexual não consentida, mesmo que seja entre cônjuges viola a liberdade sexual, a dignidade sexual da pessoa, devendo também ser tratada na esfera penal”.

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