
Curtis Jackson, mais conhecido como 50 Cent, é um daqueles nomes que atravessam gerações. Saiu das ruas do Queens, em Nova York, e construiu um império que vai muito além do rap. Hoje, é referência em empreendedorismo, audiovisual e estratégia de marca. Mas o caminho até aqui foi tudo, menos simples.
Crescido em uma realidade difícil, 50 Cent teve contato com as ruas desde cedo. Ainda jovem, começou a escrever letras que refletiam o cotidiano que via e vivia. A música era tanto válvula de escape quanto plano de futuro.
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Em 2003, ele explodiu mundialmente com o álbum Get Rich or Die Tryin’. Hits como “In Da Club” e “21 Questions” dominaram as paradas e colocaram 50 Cent entre os nomes mais influentes do rap. Mas, antes da fama, ele passou por um episódio que marcaria sua vida para sempre: em 2000, sobreviveu a nove tiros, algo que não só interrompeu temporariamente sua carreira, como deu outro peso à sua história de superação.
O sucesso na música abriu portas para algo ainda maior. 50 Cent percebeu que poderia crescer para além dos palcos e dos estúdios. Investiu em diferentes setores: bebidas, moda, cinema, livros e, claro, televisão.
E foi na TV que ele virou o jogo de vez.
Como criador e produtor executivo da série Power, exibida pela Starz, 50 Cent colocou sua assinatura em uma das produções mais assistidas da década. A série não só virou fenômeno entre o público, como também foi responsável por alavancar a audiência da plataforma, que até então não tinha tanta força. Depois de Power, vieram novos projetos, como Power Book II, Raising Kanan e BMF — todos sob o selo de sua produtora, G-Unit Film & Television.
A trajetória de 50 Cent virou até filme: Get Rich or Die Tryin’ (2005), uma cinebiografia que mistura ficção com elementos reais da sua caminhada. O longa mostra desde a infância difícil até o estrelato, passando pela relação com a rua, a música e a tentativa de reconstrução.
Hoje, 50 Cent é mais que um artista. É empresário, produtor e estrategista. Do rap pros negócios, da rua pra TV. Construiu um caminho que poucos imaginavam, e segue mostrando como se faz quando se assume o controle da própria narrativa.
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