Nesta quarta-feira (06), começa a 35ª edição da Bienal de São Paulo, considerada uma das maiores da arte contemporânea. Com o tema “coreografias do impossível”, a edição apresenta obras ancestrais e diaspóricas, com uma curadoria representativa com três negros e 80% dos artistas negros, indígenas e não-brancos do Brasil e do Mundo. A Bienal acontece até o final do ano no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque Ibirapuera.
Durante três meses a Bienal vai trazer os olhares do mundo da arte para São Paulo. A Bienal é considerada a segunda mais antiga do mundo e um dos maiores eventos de arte contemporânea do hemisfério Sul e das Américas. São 121 participantes, com mais de mil obras de artes em diferentes linguagens, como foto, pintura, esculturas, expostas no Parque Ibirapuera.
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Diane Lime, Hélio Menezes e Grada Quilomba, são responsáveis pela curadoria e compõem o quarteto de curadores junto com Manuel Borja-Villel. “Nosso objetivo foi criar uma edição sem categorias ou estruturas limitadoras. Essa visão nasceu em nossa equipe curatorial, onde abraçamos um sistema descentralizado, afastando-nos das normas tradicionais. Escolhemos conscientemente não ter um curador-chefe, buscando dissolver estruturas hierárquicas. Nossa lista abrange um amplo espectro de formas artísticas e vozes de vários territórios ao redor do mundo”, explica a curadoria.
Segundo a organização, 80% dos artistas são de origem africana e indígena do Brasil e do Mundo. Entre os diversos artistas e artistas, Aline Motta, Tadáskía e Ibrahim Mahama são alguns destaques da Bienal. A lista completa dos participantes podem ser conferida no site oficial.
A 35ª Bienal de São Paulo acontece do dia 6 de setembro até o dia 3 de dezembro e fica aberta de terça a domingo, das 10 às 19h (com horário estendido até às 21h de quinta e sábado). A entrada é gratuita. Mais informações no site da Bienal.
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