Na terceira segunda-feira de janeiro, é feriado nacional, nos Estados Unidos, em homenagem a Martin Luther King Jr.
Dr. King nasceu no dia 15 de janeiro de 1929, em Atlanta, no estado da Geórgia. Ele é reconhecido como um dos maiores nomes da história na luta pelos direitos civis da população afro-americana. Oriundo de uma família cristã e classe média, destacou-se pela inteligência e oratória na fase escolar. Mais tarde, concluiu o doutorado em Teologia pela Universidade de Boston e, seguindo o exemplo do pai, tornou-se ministro na Igreja Batista.
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A projeção como liderança política ocorreu após o famoso boicote aos ônibus, em Montgomery. Rosa Parks, mulher negra e costureira, não cedeu o assento do ônibus a um homem branco. O transporte era segregado conforme a lei local. Quando soube da prisão de Rosa Parks, Martin Luther King Jr. organizou um amplo boicote. Os negros não utilizariam os ônibus até que a lei racista fosse revogada. O saldo do movimento foi positivo.
Dr. King praticava a filosofia da não violência. Essa visão se diferenciava de outra importante liderança negra: Malcolm X, defensor da autodefesa do povo negro na busca pela liberdade “Por todos os meios necessários”.
Foram inúmeros protestos e discursos buscando eliminar a desigualdade racial “Não temos alternativa senão protestar. Por muitos anos, demonstramos uma paciência incrível. Às vezes, demos aos nossos irmãos brancos a sensação de que gostávamos da maneira como estávamos sendo tratados”. Aos 34 anos, se tornou a pessoa mais jovem a receber o prêmio Nobel da Paz; em 1968, foi assassinado.
O “Dia de Martin Luther King Jr.” é também uma resposta simbólica aos supremacistas brancos. A esperança expressada em seu discurso “Eu tenho um sonho” ainda continua viva, apesar de mais um governo de Donald Trump.