No último domingo, 26, Xuxa Meneghel esteve presente na 7ª Edição do Prêmio Sim à Igualdade Racial, promovido pelo Instituto ID_BR (@id_br). Durante a cerimônia, a apresentadora participou de uma esquete que relembrou suas antigas declarações sobre raça, nas quais ela dizia que gostaria de ter nascido negra. Na ocasião, ela perguntou à Deb, Inteligência Artificial criada para auxiliar em assuntos relacionados à questões de diversidade e inclusão se era correto dizer que ela gostaria de ter nascido uma mulher negra.
Ela lembrou que é sempre julgada por dizer que gostaria de ter nascido negra. Na ocasião, a tecnologia escreveu: “Xuxa, não é que você não pode, mas talvez não poderia falar isso sem uma ressalva sobre todo o contexto de uma vivência feminina negra. Há opressões, obstáculos e uma série de situações discriminatórias que uma mulher negra pode passar, que torna a existência dela muito mais difícil. Sua fala só enxerga uma bela superfície”, respondeu @ChamaADeb.
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Em 2021, durante o programa Super Bonita, no GNT, apresentado por Taís Araújo, ao ser questionada como gostaria de vir ao mundo se pudesse nascer outra vez, ela respondeu: “Ah, Taís, eu gostaria de vir com a tua cor, teu cabelo, a tua pele”, afirmou. Na ocasião, Taís interrompeu dizendo: “Amor, não é bolinho não, hein. Quer mesmo? Vir preta não é mole não”.
Além disso, Xuxa também revisitou a letra da canção “Brincar de Índio”, de 1988, cujo conteúdo foi analisado por Deb. A inteligência artificial trouxe explicações detalhadas sobre os problemas da letra: “Não se fala mais índio, se fala indígena. Atualmente, entendemos que o termo ‘indígena’ é mais adequado, porque ‘índio’ generaliza os povos originários. Foi só um termo que os colonizadores deram em um total desprezo com as culturas e línguas que já estavam aqui. Indígenas não fazem barulho. Indígenas são mais de 300 povos que falam várias línguas e tem várias formas de expressões de suas etnias que precisamos aprender, Xuxa”