Andreia Costa, 32, mora em Salvador, Bahia e trabalha há oito meses na XP Inc. como business analytics (analista de negócios) em atuação na área de dados, uma frente de tecnologia, mas começou sua carreira como contadora.
Ao finalizar o ensino médio, ela prestou vestibular para estudar o curso de Estatística. “O mercado de trabalho não era tão aquecido, mas eu fui mesmo assim”, diz a jovem que sempre gostou de números.
Andreia percebeu que o seu maior desafio para trabalhar na área era a necessidade de se mudar de Salvador, então decidiu rever seus planos de carreira para continuar morando na cidade que tanto gosta.
“Não me formei em Estatística, pois decidi mudar para a graduação de Ciências Contábeis. Comecei a trabalhar na área e fiz a especialização em Gestão Contábil e Tributária”, relata Andreia.
Como contadora, Andreia se dedicou durante anos à profissão. Fez mestrado na UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), quando voltou a ter mais contato com estatísticas, mas nesse ponto já tinha mudado completamente sua perspectiva de carreira.
“Eu estava sendo mais considerada para posições estratégicas e não só operacionais, mesmo na área contábil, mas eu queria outros desafios, novas possibilidades de carreira”, relembra de quando começou a pesquisar por novas profissões e tecnologia.
“Foi muito difícil pra mim porque eu já tinha mais de nove anos de experiência com contabilidade e ficava pensando ‘vou ter que virar as costas pra tudo isso pra começar do zero?’”, conta.
Visto que teria muito o que refletir, Andreia tirou um tempo para pensar o que fazer a respeito. Como coincidiu com o início da quarentena em razão da pandemia de Covid-19, em 2020, ela voltou a estudar na área de dados de tecnologia para iniciar a transição de carreira.
Andreia começou a estudar por conta própria, por meio de conteúdos disponíveis na internet, pesquisou por diferentes ferramentas e plataformas utilizadas pelas companhias e fez cursos online.
“Um mês e meio depois de voltar a estudar, eu consegui um emprego na área, uma vaga de analista de BI”.
Feliz por conquistar um cargo a partir do ponto em que estava, Andreia continuou a estudar para alcançar uma posição melhor no trabalho. Entre os diferentes cursos feitos na área de tecnologia, o diferencial foi focar no curso de Estatística na Aplicação do Negócio.
Depois desse primeiro emprego, a nova profissional da área tech conseguiu trabalhar em mais duas grandes empresas da área tech, até que ela chegou na XP Inc. em novembro do ano passado.
“Um dia eu estava atualizando o meu LinkedIn, quando eu vi uma postagem. Já estava tentando delinear o meu currículo à medida que eu via as vagas e os requisitos solicitados na XP Inc. porque era minha meta trabalhar aqui. Era o que eu escutava como referência em tecnologia de dados”, explica Andreia.
A oportunidade que Andreia conquistou foi do programa XP Digital Academy. Um programa da XP Inc. em parceria com a Tera, escola de referência em educação para digital skills, voltado a qualquer pessoa com ou sem experiência na área de tecnologia.
O programa foi desenvolvido para pessoas interessadas na área de dados, em início de carreira ou em busca de uma mudança de área.
A turma aprovada foi contratada para trabalhar durante o dia e ganhou bolsa de estudos para fazer um curso durante seis meses, depois do expediente. Junto com Andreia, outras 29 pessoas foram contratadas priorizando diversidade – 70% mulheres e 70% profissionais negros.
“Programas com foco em diversidades dão visibilidade para nós, negros ou pessoas que buscam a transição na carreira, que, talvez, por vias usuais, não seriam consideradas”, conta.
Dentre tantas vantagens de entrar na XP Inc. pelo programa para completar sua mudança de carreira, Andreia analisa como também foi importante para que ela pudesse continuar morando no Nordeste.
“Eu precisaria ir pra esse eixo Sudeste-Sul para poder entrar em empresas desse porte. Uma profissional como eu, mesmo qualificada e capacitada, precisaria de fato mudar de região para que pudesse ser notada e a XP através desse programa proporcionou esse tipo de intercâmbio”, comemora.
Andreia também destaca que a XP Inc. fornece tecnologia de ponta e os profissionais têm sido acolhedores com os novos funcionários da área tech.
“A gente tem uma rede de apoio muito grande aqui dentro. É um mercado aquecido e estruturalmente masculino, mas eu estou enxergando como algo muito positivo essa vontade de mudança, principalmente da XP, em promover diversidade e inclusão”, destaca.