Tina Turner, uma das artistas mais notáveis da história da música, que nos deixou nesta quarta-feira (24), tinha um sonho audacioso: lotar estádios ao redor do mundo. Ela queria se tornar a primeira mulher negra da história a conseguir esse feito. E de fato, conseguiu. Tina se tornou um fenômeno global, impulsionada por suas músicas poderosas e sua enorme presença de palco.
“Um dos meus primeiros objetivos de carreira era me tornar a primeira mulher negra a lotar estádios ao redor do mundo. Na época, parecia impossível. Mas nunca desisti e estou muito feliz por ter realizado esse sonho”, disse a artista em entrevista à NBC, ainda em 2017. Além de sua voz marcante, Tina Turner também deixou sua marca no mundo da música através de seu carisma magnético e presença de palco inigualável. Suas performances enérgicas e cativantes capturaram a atenção do público e influenciaram gerações inteiras de artistas como Beyoncé e Ciara. Os movimentos de dança poderosos fizeram de Tina uma das artistas mais empolgantes e memoráveis de todos os tempos.
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Seus shows magnéticos ganharam projeção internacional. No Brasil, em 1988, Tina entrou para o Livro dos Recordes ao realizar um espetáculo pago para 188 mil pessoas. No Rio de Janeiro, nos arredores do Estádio Maracanã, a artista estabeleceu o recorde mundial para a “maior participação paga em um show para um artista solo”, conforme registrado pelo Guinness World Records.
O legado de Tina Turner transcende as fronteiras da música. Ela se tornou uma das artistas mais premiadas de todos os tempos, com uma lista impressionante de sucessos e condecorações, incluindo 12 prêmios Grammy. Seu álbum “Private Dancer” é considerado um marco na música pop e seu hit icônico “Proud Mary” se tornou um hino para gerações.