Documento encontrado em sofá meses após a morte de Aretha Franklin, em 2018, é validado como testamento, determinou o Tribunal de Sucessões do Condado de Oakland, nos Estados Unidos, na terça-feira (11).
A decisão beneficiará os filhos Kecalf Franklin e Edward Franklin, na disputa pela herança da cantora, que faleceu aos 76 anos, devido a um câncer no pâncreas. Eles defendiam que o documento de quatro páginas, datado de 2014, deveria substituir o testamento de 2010.
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Uma sobrinha que encontrou o documento enquanto limpava a casa da cantora em Michigan. Com a decisão do tribunal, Kecalf passa a ser representante de espólio, além de herdar junto com os netos da Aretha, a mansão de U$ 1,1 milhão (mais de R$ 5 milhões).
Já o outro filho da artista, Theodore, defendeu a validação apenas do documento autenticado em cartório, em 2010, onde havia seu nome e o de Sabrina Owens, sobrinha da artista, como representantes do espólio. Esse texto estava guardado em um cofre, também descoberto apenas após a morte de Aretha.
Em ambos os testamentos, a cantora deixou aos filhos e sobrinha o dinheiro da reprodução da música e dos direitos autorais de sua obra. O júri foi composto por seis pessoas e ouviu testemunhas, incluindo os herdeiros e um especialista em caligrafia, que confirmou a assinatura de Aretha Franklin no documento encontrado no sofá.