O heptacampeão mundial de Fórmula 1, Lewis Hamilton, veio ao Brasil como palestrante do VTEX Day, evento de inovação digital, que já recebeu Barack Obama como plaestrante em edição anterior. Em sua apresentação, contou um pouco de sua trajetória como um menino negro de classe média, cuja família se desdobrou para tornar realidade o sonho de ser piloto.
“Meu pai chegou a ter quatro empregos pra me manter no kart, pra comprar gasolina, pneus… Eu corria todo fim de semana. Todas as outras crianças faziam o que crianças fazem, mas eu gostava de fazer aquilo. O problema é que eu faltava nas aulas e era reprimido por isso. Mas não me arrependo dos sacrifícios que faço”, disse Lewis.
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Demonstrando muito carinho pelo Brasil e pelos brasileiros, Hamilton falou do desejo que tem de voltar ao Brasil com calma, talvez no período de Natal e Ano Novo, para conhecer lugares daqui. “Quero passar mais tempo no país e aprender mais dessa cultura, que é enorme”, disse Hamilton, que compartilhou que Neymar o convida para vir ao país todos os anos.
Ainda sobre Brasil, o piloto falou da admiração que nutria pelo piloto brasileiro Ayrton Senna, falecido em 1994. “Ayrton era o piloto que eu queria ser. É claro que, como todo garoto, eu jogava futebol, eu via futebol, via a seleção brasileira… Mas quando voltava da escola colocava uma fita no videocassete para ver o Ayrton. Fazia isso todo dia”, revelou.
Falando sobre saúde mental, ele dividiu que tem dias nos quais também não se sente “bom o suficiente”. “Mas temos que nos levantar, acreditar que somos fortes”, disse.
Nas redes sociais, fez um tweet cheio de bandeiras do Brasil, demonstrando o afeto que tem pelo país e pelos brasileiros e em agradecimento à quantidade de mensagens e carinho que tem recebido dos fãs brasileiros nas redes sociais e durante o evento.
O atleta também repostou uma matéria que falava sobre a proposta de tornar Hamilton um cidadão honorário do Brasil, o que ele disse que o deixaria muito honrado.