Mundo Negro

“Tem dendê, tem axé” obra antológica sobre a importância do dendê na culinária africana e brasileira é relançada

“Símbolo da força do axé e da energia vital que alimenta os corpos e os espíritos.” É assim que o antropólogo Raul Lody descreve o dendê, óleo essencial na cultura afro-brasileira e nas religiões de matriz africana, em seu livro “Tem dendê, tem axé”, que acaba de ganhar uma nova edição revista e ampliada pela Pallas Editora. Originalmente lançado em 1992, a obra é um marco na antropologia brasileira, explorando a relevância do dendê tanto nos rituais de candomblé quanto na culinária baiana.

O dendê, ingrediente fundamental em pratos como acarajé, vatapá, moqueca e caruru, é descrito por Lody como um elemento central nas práticas religiosas e culturais afro-brasileiras. “O Ketu segue um axé semelhante que faz representantes de muitas nações afro-brasileiras considerarem o dendê como símbolo da força do axé e da energia vital que alimenta os corpos e os espíritos, ao lado dos orixás”, explica Lody. Além do óleo extraído do fruto da palmeira, o azeite de dendê, derivado do caroço do fruto, possui significados profundos e variados dentro das práticas de candomblé.

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A nova edição de “Tem dendê, tem axé” incorpora informações e dados de pesquisa acumulados por Lody ao longo de mais de três décadas. O autor aprofunda-se nas inter-relações culturais e religiosas entre os adeptos do candomblé, explorando como essas tradições ancestrais continuam a se adaptar e a influenciar a sociedade contemporânea.

O livro já está disponível nas principais livrarias do país.

Receitas destacadas no livro:

Banana frita

Farofa de azeite

Muamba de dendê

Omolocum

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