“As mulheres no Brasil são fáceis?”, assim é o título de um dos vídeos publicados no canal do YouTube de Auston Holleman, um norte-americano que vem ao nosso país para convidar outros homens a também se aventurarem com as mulheres daqui. O canal tem mais de 35 mil inscritos, que acompanham os vídeos dele expondo as brasileiras sempre com cunho sexual.
Stephanie Ribeiro, arquiteta e apresentadora do GNT, que trouxe a denúncia nas redes sociais na noite desta quarta-feira (11). “Em seus vídeos, ele faz perguntas de cunho sexual e afetivo às brasileiras, uma das quais pergunta até qual tamanho de pênis ela gosta, tudo isso para concluir dizendo que somos mais fáceis que as outras mulheres. Ele chega a dizer: peguem seus passaportes. Um incentivo claro para os homens americanos virem ao país com intenção sexual”, escreveu.
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“Sabemos que o turismo sexual no Brasil é um grande problema e que isso não deveria ser incentivado de forma alguma. Mas o que podemos fazer com ESTA SÉRIE de vídeos e comentários ABSURDOS de homens americanos? Um seguidor de Auston chega a dizer que as brasileiras estão todas à venda. Não estamos! Não é correto essa abordagem e conteúdos!”, reclama Stephanie.
Um seguidor do Auston revidou a apresentadora: “A maioria das mulheres no Brasil estão à venda, são só fatos. A prostituição é um modo de vida lá, assim como na Colômbia ou RD”, argumenta com muitos achismos e preconceito.
Nas publicações, a arquiteta pede respostas para a Embaixada e Consulado dos Estados Unidos, além do Ministério Público Federal. “O que podemos fazer?” e publicou um vídeo dele expondo uma mulher negra brasileira “incentivando outros homens dizendo que é basicamente impossível não conseguir sexo aqui”.
Com a repercussão das reclamações nas redes sociais, Auston Holleman começou a remover diversos conteúdos e publicou um vídeo acusando brasileiras feministas de fazerem denúncias de morte contra ele. Stephanie comentou sobre o vídeo: “Eu amando ver o gringo com medo das brasileiras, tá apagando tudo e dizendo que não promoveu nenhum absurdo”, brinca.