Pixinguinha nasceu menos de uma década após a abolição, crescendo em um cenário onde a liberdade era algo recente para pessoas como ele. E mesmo com toda as adversidades ele, Alfredo da Rocha Vianna se tornou um dos maiores nomes da cultura brasileira e é considerado o pai da MPB tendo sua obra reconhecida internacionalmente.
Arranjador Compositor, flautista, instrumentista, Regente, maestro e saxofonista. Pixinguinha é um gênio da música, mas sua história de vida não é tão conhecida como suas canções. ‘Pixinguinha: Um homem carinhoso’, é o primeiro filme da diretora de novelas Denise Saraceni e conta a história de vida do compositor cujo talento o levou até Paris, em 1922, com o grupo musical “Oito Batutas”.
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Dan Ferreira vive o Pixinguinha jovem e Seu Jorge encarna o compositor na fase mais madura de sua vida, quando ele conheceu o amor da sua vida Albertina Nunes Pereira, interpretada por Taís Araújo, que também era artista. Juntos eles enfrentaram os altos e baixos da carreira do músico que lutava contra o alcoolismo. Os dois criaram um filho adotivo e Pixinguinha viveu ao lado de Albertina até a morte da dançarina. Ele morreu um ano depois, em 1973.
“Decidimos falar de um homem negro, artista, humanamente grandioso e nascido poucos anos após a abolição da escravatura. Ainda hoje vivemos num país racista, talvez por isso tenha sido tão difícil conseguir apoio para contar esta história”, conta a diretora”, explicou a diretora em entrevista ao Gshow.
“Pixinguinha – Um Homem Carinhoso” estreia dia 11 de novembro nos cinemas brasileiros. O longa foi produzido pela Ipê Artes e coproduzido pela Globo Filmes, Globoplay, Telecine, Canal Brasil e RioFilme.
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