Segundo fontes da CNN, ex-funcionários do Twitter África, o único escritório da empresa em todo o continente, localizado em Gana, foram demitidos como parte de um programa global de redução de custos após a aquisição por Elon Musk. De acordo com a CNN, diferente das demissões na América do Norte e Europa, os ex-funcionários africanos não receberam qualquer indenização ou benefício por mais de sete meses desde que deixaram a empresa.
No final de maio, os ex-funcionários, sediados em Accra, capital de Gana, concordaram com uma oferta do Twitter para receber três meses de indenização, cobrir os custos de repatriação de funcionários estrangeiros e as despesas legais relacionadas às negociações. No entanto, eles não receberam o pagamento nem tiveram qualquer comunicação subsequente, de acordo com as fontes. “Eles nos enganaram, nos deixaram pendurados, sem nenhum suporte”, relatou uma das fontes.
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Os ex-funcionários relatam que aceitaram relutantemente o pacote de indenização sem benefícios, mesmo sendo inferior ao que seus colegas de outros locais como Estados Unidos e França receberam. “O Twitter não respondeu até que concordamos com os três meses, porque estávamos todos muito estressados, exaustos e cansados da incerteza, relutantes em assumir os ônus extras de um processo judicial, então sentimos que não tínhamos escolha a não ser fazer um acordo”, disse outro ex-funcionário à CNN.
A CNN solicitou comentários ao Ministério do Emprego e Relações Trabalhistas de Gana, que informou estar investigando as reivindicações dos ex-funcionários. A incerteza permanece sobre se as autoridades ganenses têm o poder de fazer com que o Twitter cumpra o acordo. Os ex-funcionários e seus advogados afirmam que a oferta nunca foi finalizada.